Se um lado meu esperava por mais tensão as vésperas do final da temporada, meu lado criança não poderia ter ficado mais feliz com a intricada trama que nos mostrou os bibliotecários em outras vidas: Jake e suas mil matérias na faculdade, Zekie como agente do FBI, Cassandra astronauta/dona de um bar, Eve xerife de uma pequena cidade e namorando Moriarty.
A Cicely da imaginação deles e criada por Ariel, a fada, era tão linda que até mesmo eu achei difícil não embarcar no conto de fadas.
Conto de fadas. Sim, o nono episódio da segunda temporada de The Librarians foi puro conto de fadas, com direito a seu tanto de confusão, ainda que o vilão estivesse fora do alcance, e até mesmo romance. E até mesmo Flynn, cujas últimas participações eu não achei tão divertidas, teve ótimos momentos, fosse incrédulo quando vê Eve e Moriarty se beijando, seja quando ele é incapaz de perceber que estava, agora, sob o feitiço de que tinha salvo seus amigos.
Na verdade, além de cara de conto de fadas, foi um episódio para provar que a magia é capaz de fazer com que as pessoas acreditem em qualquer coisas: Moriarty viveu a vida toda em Cecyle? Tudo bem, ainda que ele tenha sotaque inglês. Zekie é do FBI? E daí que ele é australiano. Jake dá 25 matérias diferentes na universidade? E daí que isso é fisicamente impossível.
Mas acreditar que Ariel é uma fada? Noooooooo. Esse pessoal sem fé.
Bom, questão é que agora temos apenas mais quarenta minutos para acabar com a raça de Próspero. Quem está comigo?
P.S. Para quem perdeu algum episódio da série: tem The Librarians no GlobosatPlay (últimos 4 episódios) e vai ter maratona da série sábado e domingo a partr das 14h15 no Canal Universal com a exibição de todos os episódios da temporada.