E eu também não escrevi sobre o final da primeira temporada de The Librarians. Por que? Um misto de fase meio nhé com muito trabalho, diria eu. E assim ficou pra trás The Librarians, Bates Motel, Sleepy Hollow e mais alguma que deve ter esquecido. Só quero deixar claro que, no caso destas três, não foi por falta de amor.
Não que o episódio final de The Librarians tenha sido sensacional – o de Bates foi, ah, foi sim – mas ele foi interessante por ter apresentado as várias linhas de destino possíveis por conta do corte que Dulaque resolveu fazer para trazer a magia de volta ao mundo e sair em vantagem. Vimos Eve pulando de linha em linha enquanto tentava juntar todo mundo e acabar com a bagunça. Graças a isso a biblioteca perdida é recuperada e Finn está de volta.
Eu particularmente tinha gostado mais do anterior a este, And The City Of Light, porque mais que nenhum outro ele colocou magia e ciência juntos e ainda falou de Tesla, fazendo essa nerd mais feliz.
A segunda temporada começa um tempinho depois desses acontecimentos: Eve e Finn tiveram a oportunidade de viver algumas aventuras juntos, mas aparentemente ainda tem dificuldades em resolver a relação deles, enquanto Jake, Cassandra e Zekie se separaram depois de uma aventura no Peru – ao que parece brigados.
Todos voltam à biblioteca após um chamado por problemas em um museu em plena Nova Iorque. O problema é que esse negócio de cada um por todos não funciona como deveria, então o primeiro episódio, além de nos contar que Tempestade (personagem de Shakespeare) e Moriarty (personagem de Conan Doyle) saíram dos livros para a vida real e agora são uma dupla do mal.
Eu devo dizer que essa história de personagens saindo dos livros é simplesmente deliciosa para mim, então é claro que eu amei os dois primeiros episódios, né?
E se o primeiro foi dividido entre mostrar aos próprios bibiotecários que eles trabalham melhor juntos e tentarem pegar os bandidos, o segundo foi de bastante ação, já que Tempestade e Moriarty invadiram a biblioteca em busca da árvore do conhecimento.
E também foi um episódio recheado de momentos memoráveis, como quando Jake, Cassandra e Zekie precisam conseguir o livro que está com uma garotinha, que pede dinheiro para entregá-lo, ou a Rainha de Copas do Mundo Atrás do Espelho desafiando os três com Zekie achando que o filme e o livro são iguais, ou o confronto de Jekins com Tempestade, ou, finalmente, Finn passando Tempestade para trás queimando outra árvore e falando que queimou a árvore do conhecimento.
Melhor: Tempestade e Moriarty conseguem fugir. Sim, melhor, porque o que faltou para a primeira temporada foi um vilão para a gente odiar com gosto e que ao mesmo tempo fosse um desafio para o grupo – coisa que Dulaque nunca foi – e agora a gente tem isso!!
Foi um belo retorno, não?