Ontem escrevi um texto em meu Facebook falando das dificuldades de lidar com a pré-adolescência dos filhos em tempos que todos tem acesso às redes sociais de todo tipo e muitas vezes sem vigilância alguma.
O que motivou meu texto foi o fato de vários colegas da minha filha, que tem 12 anos, usarem a rede SnapChat. Para quem não conhece o Snapchat permite que você poste fotos e vídeos curtos como o Instagram, só que eles são apagados em 24 horas. Por conta da falta de registro, a rede tem uma cara bem informal, com famosos postando bobeiras que fazem em seu dia a dia.
O problema é que essa falta de registro também faz com que a rede seja a mais associada a conteúdo impróprio para menores (fotos sem roupas são bem comuns) e a atuação de pedófilos. Eu disse não para a minha filha e ouvi um “mas meus amigos tem” e imaginei vários pais que nem sabem o que é a rede autorizando os filhos a terem.
Ah, mas minha filha não vai seguir nenhum usuário desses. É provável que não. Mas também é provável que ela seja adicionada por quem não deve e num caso e no outro, você não tem como monitorar, já que o conteúdo some.
Ah, sim, some em termos: nada some de verdade na internet.
Uma amiga e leitora aqui do blog, então, falou que ela já achava que eu estava escrevendo o texto sobre esse episódio de CSI: Cyber, afinal estamos falando de adolescentes e os riscos da internet.
E acabou que foi um episódio muito bom, ainda que mantenha os deslizes de sempre – aquelas pequenas coisinhas que nos incomodam, mas não o bastante para que a gente não goste da série – principalmente quando o assunto é Avery Ryan. E me dói dizer isso sempre porque eu adoro a Arquette!
O enredo, girando na história da menina que começa a sofre cyberbullying e resolve se vingar, destacou o que a rede traz de mais perigoso: a sensação de “não responsabilidade”. Se eu sou só mais um, então a culpa do que a garota está sofrendo não é minha.
Apesar da virada final que tornou as coisas interessantes, não eram adolescentes inconsequentes, mas uma conselheira da escola bastante vingativa – imagina como ela era como conselheira, affff -, eu vou reclamar que o episódio teve muito blablabla e ele não funcionou.
Sim, eles substituíram o monte de explicações técnicas que não serviam pra nada por Avery dando lição de moral sobre o assunto, mas as lições de moral soaram professorais demais.
E eu fico achando tudo isso uma pena. Quem me conhece sabe o quanto eu sempre amei a franquia e eu estava torcendo muito por esta versão.
A série ainda está engrenando? Pode ser, só que essa temporada é curta demais para no sétimo episódio ainda estarmos pegando o ritmo.
P.S. Os ratos de laboratório continuam sendo os meus preferidos, com destaque para a Raven.
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qunado o pai disse que tinha terminado um relacionamento para não deixar a filha infeliz eu já logo deduzi que a vilão era essa pessoa, mas só não sabia onde estava ela
hehehehehhe …. qd li seu comentário no face só me veio a mente a história deste episódio, o absurdo do pensamento do filho do chefe da Avery me deixou arrepiada, então um ataque daquele não tem nada de mais pois tem outras pessoas fazendo também … credo
sei que o bullying não é novidade pra ninguém, até eu mesma sofri – e como sofri – e pior é saber que meus pais acharam apenas uma brincadeira das crianças … snif snif
e hoje em dia além do bullying ao vivo temos o virtual, não tenho filhos mas tenho um sobrinho adolescente cujo os pais não fazem questão nenhuma de entrar na internet, então fica eu – a tia chata – a monitorar, e isso me leva a pensar a quantidade de eventos que já pode ter acontecido pois com tantas redes virtuais é absurda de ser monitorado
e sobre o episódio, a conselheira pode não ser lá boa mas que ela manja dos paranauês da web isso ela manda bem !
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ps.: em falar em geeks, realmente os geeks são o que há de bom !
e por falar em geeks, estou doida pra comentar sobre o episódio da semana de Scorpion \o/