Não ter falado logo desses episódios de Person Of Interest é culpa totalmente minha, que andei mais enrolada que o comum, jamais culpa da série, que vem entregando sua melhor temporada – sendo que a segunda foi melhor que a primeira, que já foi boa para caramba.
Esses três episódios determinam um novo caminho para a série, uma nova guerra. É como se eles fechassem um ciclo de mudanças: depois de tudo que fizeram e das pessoas que perderam, Reese, Shaw, Fusco e Harold não são mais os mesmos.
Nem mesmo Root, só que ela já era louca de pedra antes da história começar, então é diferente. Além do mais, Root e a máquina viraram praticamente uma coisa só, o que a gente vê bem quando ela só conta aos demais o que acha necessário para que as coisas aconteçam, mas nunca a história completa.
É assim que a máquina conduz o quarteto principal até o homem que fará com que Samaritano entre em cena, levando a guerra, sem lhes contar que eles precisam matar alguém.
Mas, por mais inteligente que a máquina fique a cada episódio que tenta derrubá-la, ela ainda não é humana. Ela não pode entender o que eles sentem.
Harold hesita em matar o senador e então nada mais sabemos. Porque ele hesitou, Reese e Shaw não fizerem o que achavam que deviam fazer. Porque eles pensaram em fazer, ele se afastou dos dois.
No exato momento em que o teste beta do Samaritano será encontrá-lo.
E eu nem comecei a falar da Vigilância, que também quer Harold.
Tempos negros estão chegando.