Você pode não saber qual a fonte usada para escrever o logo da Coca-Cola, mas não tenho dúvida que reconheceria sua garrafa, pouco importa o país de seu nascimento ou a língua que você fala.
Isso é a maior prova de que a Coca-Cola teve sucesso ao escolher o vencedor de um concurso há 100 anos que tornaria a garrafa de seu refrigerante um símbolo para diversas gerações. Na época a marca queria um design “tão distinto que poderia ser reconhecido apenas pelo toque no escuro e tão exclusivo que poderia ser identificado mesmo estilhaçado no chão”.
A beleza deste design aliada a força da marca fez com que ela fosse usada das mais diversas formas na arte, se tornasse um símbolo pop e estivesse presente nas lembranças de crianças do mundo todo – quem não tem uma foto de aniversário com a garrafa onipresente na mesa ou nas mãos de alguém?
Para comemorar os 100 anos do símbolo, a Coca-Cola elaborou a exposição Garrafa da Coca-Cola: Inspirando a cultura POP há 100 anos juntando imagens e arte, contando a história de sua criação e permitindo ao público interagir de diversas formas com a garrafinha.
A exposição passará num total de 15 cidades pelo mundo e está em São Paulo neste feriadão, de 04 a 07 de Junho, no Espaço Portinari, pedacinho do Parque Villa Lobos na Zona Oeste da cidade.
Eu tive o privilégio de ser uma das primeiras visitantes e pude me sentir dentro de uma garrafa graças ao efeito de “bolhas” de uma das salas, assim como me deliciar com uma garrafinha servida na temperatura perfeita e brincar com a aplicação de arte sobre a garrafa através de monitores.
Outro convidado da abertura, muito mais ilustre que eu, foi Homero Rodrigues, morador de São Paulo, que, aos 71 anos, ainda busca itens raros da Coca-Cola por prazer e dedica suas horas livres para organizar sua coleção, que reúne cerca de 15 mil itens. Amante da marca, Homero emprestou alguns dos valiosos itens de sua coleção para, ao lado das obras de artes, serem expostos ao público visitante.
A história de amor de Homero com a marca começou em 1982, quando ele estava em lua de mel em Londres, Inglaterra, e achou interessante uma garrafa com o gargalo mais largo, que guarda até hoje. Contemporâneo da chegada da Coca-Cola no Brasil, Homero é dono do restaurante Free Port (também conhecido como ‘restaurante da Coca-Cola’), no bairro de Santana, em São Paulo, famoso na região pelas salas tomadas por uma infinidade de objetos da Coca-Cola. São garrafas de vidro Contour e pré-Contour (1908), inclusive a primeira comercializada no Brasil, de 1942; latas comemorativas e uma variedade imensa de brindes espetaculares.
Daqui a exposição segue para o México e, se eu fosse fosse, eu corria para ver.
P.S. Ao final da exposição, os fãs da marca encontram uma loja com itens licenciados da marca como tênis, chinelos e camisetas. Vocês sabiam que o Brasil é o maior mercado desses itens no mundo? Uma prova de que todo mundo tem uma relação bem especial com a garrafinha!

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Oie Si
Adorei nosso encontro e tambem a sua postagem!! Quem respira design é impossivel não se apaixonar pela história da Coca-Cola <3.
bjs
Regiane
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