É, gente, agora já me apeguei aos três! Demorou um tantinho, mas a terceira temporada embalou e eles encontraram uma forma de fazer a dupla que virou trio funcionar – não que eu não continue preferindo a dinâmica das temporadas anteriores, mas funcionou.
Aqui, por exemplo, enquanto Sherlock e Watson focam na descoberta da pessoa que limpa cenas de crime e deixa o aroma de noz moscada pelo caminho, Kity foi investigar o roubo da identidade do ex-namorado da Watson – e eu achei mesmo que isso ia gerar algo além de Watson revisando sua vida amorosa.
Mas mesmo quando os três estavam em campo a coisa funcionou, é como se eles tivessem encontrado um meio termo interessante para Kity, em que ela se torna uma versão mais terna de Sherlock, mas ainda com seu sarcasmo, e assim se torna um meio do caminho para os dois.
Tanto que as melhores cenas do episódio nem são as que mais fizeram diferença no caso investigado, mas sim são aquelas em que os três estão juntos, como na sala do agente arrogante do FBI – amei a ideia de Sherlock de usar os demais agentes para ele conseguir o que queria.
Mas o episódio termina com o foco em Watson: será que ela vai desistir do namoro, será que Sherlock conseguiu atingir o ponto quando disse que ela estava apenas fazendo aquilo que a sociedade, a família, esperava dela? Bom, só sei que a maior parte das garotas da minhas geração casou só por causa disso…
Link Permanente
Demora, mas a gente se apega à Kitty. Essa temporada está ótima. Elementary não é a melhor série do mundo, mas é sem dúvida uma série muito boa, divertida e que se mantém constante.