“Paris é… Digamos que não importa aonde você vá no mundo, Paris fica com você, porque é uma festa.
Isso é lindo.
É Hemingway, não eu. Ele tinha jeito com as palavras. Também tinha jeito com as mulheres.
Quais são os pontos turísticos do Henry Morgan em Paris?
Na minha humilde opinião, a melhor coisa para se fazer em Paris é perder-se.
Perder-se?
Isso. Acordar, começar a andar em qualquer direção e se perder. Passeie pelas ruas até que esteja tão cansada que não terá escolha além de parar em um café, e pedir algo delicioso
para comer junto com uma ou duas taças de vinho. E voltar para a cidade e fazer tudo de novo.”
E depois de uma descrição da cidade luz como essa, como é que você viaja com um cara que tenha feito um roteiro apenas para saber exatamente aonde vocês estariam a cada minuto da viagem?
Henry tornou bem difícil para a Jo realmente gostar de outra pessoa e, aqui entre nós, a “felicidade” dele quando ela conta que vai viajar com o Isaac já entregava que ele no fundo, no fundo, gostaria de ir com ela.
E como faz agora que o Abe encontrou Abigail? Não faço a miníma ideia. Um lado meu queria que ele não tivesse encontrado, que ela tivesse partido – pobre Abigail, tô aqui desejando a morte dela – porque o reencontro entre ela e Henry não me parece uma opção feliz, porque ela estará agora com quanto anos? 85? Imagina a dor de olhar e ver seu marido, ainda lindo, ainda charmoso, e não poder estar com ele? Um lado meu simplesmente acha que talvez ela tenha escolhido a melhor saída lá no passado.
Além disso, por mais que me doa, é provável que Forever seja cancelada e resta a esperança de um final redondinho e “aquecedor de coração” como cada episódio da série foi.
E a tal bailarina? Eu simplesmente não consigo imaginar alguém optando por ter o pé cortado apenas para garantir a fama e menos ainda aqui, sendo uma mulher que foi capaz de fugir da miséria e da ditadura e conquistou tanto. E que podia ir tão longe.
Ah, o ser humano e suas decisões impossíveis.