Confesso que eu tenho dois pés atrás com mudanças que não duram, com pequenas “sacudidas na base” que acabam se mostrando desnecessárias como quando “aposentaram” Gibbs em NCIS e a gente sabia que ele não ia ficar aposentado – ainda mais considerando que até o produtor havia deixado a série quando rolou um ou eu ou ele por lá – ou como separar Watson e Holmes em um episódio para no seguinte já colocá-los trabalhando lado a lado.
Sim, eles ainda não voltaram a ser parceiros, mas a gente sabe que eles vão, então porque inventar algo que não durou nem ao menos três episódios como no caso da aposentadoria de Gibbs?
Acho que Kitty poderia se tornar uma protegida dele de qualquer forma, ainda mais depois de conhecer mais sobre a história dela, sem que precisasse posar de nova Watson – até porque ela não deixa de ser uma criança para mim e a gente sabe que Holmes e Watson se metem em algumas confusões em que crianças deveriam ser mantidas bem longe.
Deixando o drama familiar de lado, o segundo caso da temporada não fez vergonha perto da história da estreia, se não pela forma – duvido que algo supere morte por imãs – pela solução: eu juro que jamais pensaria que o tal agente do FBI havia visto cifrões ao olhar para as tais bolinhas laranjas transformadas em droga de boa qualidade e sem custo para ele.
Quer dizer, sem custo depois dele matar pelo menos duas pessoas…