Então. Bem. Eu nem sei como dizer isso, mas foram os roteiristas que me obrigaram: alguém dá na cara da April tipo Apertem Os Cintos O Piloto Sumiu, faz favor!
Porque eu estava lá, toda preocupada com o drama dela e do Jackson e tudo mais e ela surtou. Bom, a situação está longe de ser fácil e qualquer mãe surtaria, mas ela traz a mãe dela para o problema e se afasta ainda mais do marido.
Sei lá, se fosse um cara que não quer conversar com ela, se fosse um cara que não tenta entender o que ela está passando, ainda que para ele a religião não esteja na balança, vá lá. Mas não foi isso que vimos. Ele quer conversar, ele quer estar com ela.
Talvez eu apenas esteja sendo intolerante com a personagem, é realmente mais difícil a gente compreender as loucuras de quem a gente não gosta tanto, mas eu achei bem difícil de engolir este episódio por causa disso.
Observação: Apesar de querer bater nela, ou justamente por conta disso, preciso reconhecer que os dois atores arrasaram no episódio.
E o final do episódio mostra que o pior nem começou: se foi preciso chamar Herman para falar sobre a situação do bebê a gente sabe que ele é tipo três. E a gente sabe qual é a indicação em um caso como esse e como April estava se apegando a ideia de que pudesse ser tipo 2 e ela poder levara gravidez adiante com menos resistência do marido.
É, eu fico pensando se o casal sobreviverá a isso.
Mas o episódio não foi perdido: a ideia de retomar o projeto do 3D por conta do tumor enorme foi ótima, ainda mais porque uniu as três mulheres de quem mais gostamos na série. Ver Bailey, Meredith e Maggie encarando o desafio, com medo e tudo, foi delicioso.
Não só na hora em que elas conseguiram o que eu já estava duvidando que conseguissem – e que seria super adequado pro drama que esses roteiristas amam – mas quando estavam as três mais a Amelia falando sobre suas vidas amorosas.
E o finalzinho do episódio foi de aquecer coração, com Meredith na companhia de seu tumor em 3D e falando com a irmã ao telefone. Poxa, eu vejo uma grande amizade para essas duas!
P.S. Owen procurando a saída de ar e falando sobre superar a partida da Cristina, explicando para Meredith que tem horas que não há o que fazer a não ser insistir para que a outra pessoa vá. Muito amor.
Link Permanente
Eu me achei um monstro por não conseguir ter empatia pela April em diversos momentos desse e do próximo episódio, mas ela realmente dificulta as coisas…
Link Permanente
Imagina eu que sou mãe me sentindo hiper mal por não conseguir ficar triste por ela? Também me senti um monstro, mas, cara, como eles erram no tom da personagem!