Se todos os episódios desta temporada estão sendo emocionantes, este aqui foi puramente excitante: a ideia de colocarem um dos caras que vigiava os telefones e emails da Florrick Argos como cliente do escritório mais a chegada de Canning a LG, bem, só podia render situações das melhores.
Ah, sim, Alicia saindo das cinzas em que ficou após a morte de Will para defender nosso novo melhor amigo Finn Polmar – acho o sobrenome dele horrível, mas é o que temos – deu um brilho extra a coisa, garantindo que a reta final desta temporada não perca nada em qualidade.
Mas vamos uma trama de cada vez.
A NSA e Florrick Argos: graças a um pendrive com um cartão de aniversário e algumas informações confidenciais vemos um dos funcionários responsáveis pela vigilância buscar a ajuda deles, morrendo de medo de acabar na cadeia.
Das cenas de elevador, passando por Alicia descobrindo tudo usando um telefonema para a filha e com Peter usando segredos políticos para encerrar o assunto e, então, finalizando com Eli de joelhos, os roteiristas arrumaram uma maneira rápida, mas perfeitamente verossímil para encerrar uma trama que já durava quase que a temporada toda.
Diane, David Lee e Canning: Diane, assim como Alicia, não se recuperaria rapidamente da morte de Will. Só que, diferentemente de Alicia, ela tem um David Lee para lhe encher a paciência. A melhor forma de fazê-lo? Trazendo o odioso Canning para o jogo.
O que Canning pretende com isso? Juro, não sei. Eu não consigo acreditar em absolutamente nenhuma palavra saída daquela boca e eu sempre acho que ele está planejando algo, então eu estou com Diane nessa: não dá para confiar.
Mas também não dá para dizer que sua chegada não fez um bem danado a Diane também; ela sempre é melhor quando tem alguém para desafiá-la.
Só espero que isso não afaste demais a chance de Diane, Alicia e Cary tornarem-se uma realidade, mantendo o Gardner no nome da firma, é claro.
Chegamos então a Finn: será que para ser um bom procurador/promotor você precisa deixar os escrúpulos em casa? Ainda bem que Alicia resolveu mesmo deixar os lençóis e a fossa e quebrar umas canelas e colocar o careca no seu lugar.
Só não gostei da insinuação de climinha entre Alicia e Finn. Sim, eu sempre disse que Alicia precisava de um amor novo, diferente de Will e Peter, mas, bahhh, nada a ver o Finn, ainda mais um cara casado e com filhos. Simplesmente: não.
Ou criaram climinha só para o Peter ficar com ciúmes? Ah, gente, vocês precisam resolver isso aí com muita terapia: a gente sabe que ele ama a Alicia, o problema é que ele SEMPRE mete os pés pelas mãos. Esse trem já deixou a estação. Me ouçam.
P.S. Confesso: quase ajoelhei junto com o Eli. Quase. Tem horas em que só sendo muito filha da p%$# para resolver um problema.