Engraçado que minha sensação final com um episódio cujo nome fala em “nem deixar começar” seja de “começamos uma nova fase”. Como se a DR de Callie e Arizona no últimos episódio de Grey’s Anatomy na verdade tivesse servido para todo mundo partir para o problema seguinte.
Arizona mergulhando no trabalho, de forma bastante adequada – e alguém precisa falar para a Callie largar o osso, dar espaço, sair do pé, como quiser chamar, mas deixar Arizona seguir como pode agora que estão separadas – e é claro que isso causa sofrimento extra, afinal ter apenas uma bola no ar nos deixa tremendamente inseguros, porém eu acho que ela é plenamente capaz de dar conta do recado, ainda que assustada com o fato de que sua mentora vai morrer e fazer com que ela minta até lá.
Derek dando uma de tia boazinha para juntar Maggie e Richard e Meredith, até porque ele precisa de mais formas de pentear o cabelo da filha e eu achei incrivelmente fofo quando ele falou isso. Sim, Maggie e Richard ainda precisam trabalhar melhor a crise, mas colocá-los frente a frente de forma que eles fossem obrigados a conversar já foi uma grande coisa. Ainda que causada de forma involuntária porque Derek e Meredith estavam no banho.
Na verdade, ainda bem que eles ficaram no banho, porque algo me diz que Derek tentando fazer todo mundo conversar ia dar muito errado.
Já dos novos problemas: April e Jackson, que andaram sumidos, voltaram. E eu achei a mãe da April uma fofa e até chorei quando ela falou ter orgulho da filha que escolheu um caminho tão diferente do que ela imaginava pra ela! Só não sei se sobrevivo a April mãe. Gente, vocês já imaginaram quantos pitis, escândalos e crises de choro vamos ter?
Bailey precisando se cuidar: eu acho uma pena, mesmo, o esvaziamento que a personagem sofreu ao longo dos anos. De nazi cheia de atitude do começo a alguém tão assustado. Acho que a ideia era mostrar a fragilidade de alguém que todo mundo acha que é forte, mas perderam a mão. Então, ao invés de devolver o laboratório genético para ela ou mesmo colocá-la pra nos mostrar o que o conselho ganhou com ela, a colocaram para cuidar de um cara que do nada descobre estar a beira da morte, e morre, e ela fica com medo.
Resta torcer para que criem algo realmente interessante disso e não que seja mais uma trama que nasce morta.
Karev e Jo: QUE DECLARAÇÃO DE AMOR MAIS LINDA!!! Engraçado como erram a mão em uns personagens e acertam tanto em outros. Karev para mim sempre será o mais autêntico na série: tudo que ele faz ou fala soa verdadeiro porque é o que se espera de alguém como ele. Achei uma graça ele falando que Jo o pegou de jeito.
Falta, então, arrumar a casa do Owen. Algo me diz que será algo relacionado ao exército, que tem sido um assunto recorrente para ele nos últimos episódios – diga-se de passagem achei muito legal ele falando para a paciente que ela deu o que tinha a oferecer, da mesma forma que ele, sem diminui-la – e acho bom mesmo que seja, porque ele anda meio “avulso” demais na série.
Link Permanente
Meu, eu detestei a mãe da April. Ok, a cena final foi bonita, mas eu quis matar a sujeita na maior parte do tempo. O que me fez chorar nesse episódio foi o discurso do Owen pra paciente.
E Kareve, como esse personagem virou um dos meus favoritos?! Nunca vou entender, depois de ter passado as primeiras temporadas odiando-o. Bem que dizem que amor e ódio andam juntos, hehehehehe.
Link Permanente
Risos sério? Acho que eu tenho tanta implicância com a April que o fato de alguém tirá-la do sério me satisfaz.
Achei lindo o discurso do Owen!! Na verdade eu sou maior babona pra esses negócios relacionados aos veteranos de guerra, sempre derreto.
Então, não só favorito como um dos mais bem construídos. Eu acho que a evolução dele na série foi muito bem feita, uma prova de que as pessoas certas ao seu redor podem mudar tudo.
Link Permanente
Sobre April: linda, diva, mas me cansa. Sério. Geralmente me sinto tocada por todas as coisas que acabam por acontecer e envolvem ela, mas ela ME CANSA. Eu nunca entendi o pq.
Sobre Karev: Por algum motivo que eu também desconheço, sempre foi meu favorito. Mesmo no início, quando ele merecia uns deliciosos tapas na cara.