Haven chega para sua quinta, e última, temporada precisando superar o sucesso da anterior, tarefa nada fácil, ainda mais com o aumento de episódios, ainda que ela seja separada em duas partes.
E os roteiristas não perderam tempo em colocar as manguinhas de fora.
E o começo foi assim como na temporada passada: nos momentos seguintes aos acontecimentos que marcaram o episódio final e com muitas perguntas sem resposta.
Após a queda de Willian no portal uma explosão joga cada um em um canto. Os primeiros a se encontrarem são Dwight e Nathan, e o primeiro não ouviu as últimas palavras de Mara e não sabe que a encrenca pode ser bem maior que o esperado. Jennifer esta desaparecida, David acaba no hospital e Duke parece ter se recuperado do sangramento que começou ainda no farol.
Ao longo do episódio temos então a busca de Nathan por Mara, na esperança de despertar a Audrey que ainda habitaria dentro dela, enquanto todo o resto está tentando salvar a cidade da última onde de perturbações, dessa vez uma das mais estranhas, capaz de costurar boca e olhos das pessoas.
Passamos rápido então pelos 40 minutos, tanto que quando o episódio termina, com Mara deixando Nathan vivo para trás – uma prova de que realmente ainda existe um pouco da Audrey ali – e com Duke descobrindo que ele pode estar soltando pela cidade as perturbações um dia eliminadas por seus antepassados, a sensação é de que ficou faltando um pedaço dele.
Valia um episódio duplo, com certeza.
P.S. Glória ganhou merecido destaque no episódio, assim como Dwight. Com a temporada mais longa, eles bem precisam mesmo de mais gente para carregar o piano além do trio principal.
P.S. do P.S. Aonde estará Jennifer? Algo me diz que não é ela que está mantendo as “luminas” fechadas, mas Dave naquela cama de hospital.
P.S. do P.S. do P.S. Alguém precisa explicar para esse povo que colocar peruca nem sempre é a melhor forma de nos mostrar que a personagem sofreu uma drástica mudança. Ou sou só eu que tenho problema com esse recurso?