Forever: Fountain of Youth (1×03)

Dizem que a gente só sabe enxergar o bem porque existe o mal, caso contrário ficaríamos perdidos. Em um filme eu cheguei a ouvir: se não tiver cheiro de merda você não vai desviar, mas pisar em cima. Em uma série cujo protagonista é um homem que nunca morre, nada mais adequado do que abordar a questão da finitude da vida.

Será que a gente só dá valor realmente por que ela é finita? Será que é por isso que as pessoas se arriscam mais quando já sabem quando ela acabará por conta de alguma doença incurável?

Forever: Fountain of Youth s01e03 1x03

Junte-se toda essa questão filosófica o fato de que o filho agora é mais velho que o pai e que está de frente para a finitude da própria vida e você tem ótimo material para discussão. Ainda que superficial, afinal estamos falando de apenas quarenta minutos e que neles ainda precisa caber alguma trama de mistério.

Ainda bem que a trama de mistério pode ser ligada ao complexo tema: pessoas morrendo porque acreditavam ter encontrado o soro da juventude eterna. Mas, na verdade, estavam tomando cérebro humano triturado com doenças dentro. Quem aí fez “iuuuuuu”, levanta a mão!!!

E quem mais imaginaria que esse era o motivo das mortes que não um cara que viveu em outros tempos em que doenças matavam bem mais facilmente que hoje e que perdeu um de seus melhores amigos para a tuberculose?

O que explica porque Henry tenta se manter afastado das pessoas. Tarefa em que ele começa a falhar miseravelmente agora que resolveu permanecer em nova Iorque.

P.S. Lucas acabou se destacando no episódio com a história dos corpos desaparecidos e sua obsessão por tudo no lugar. Acabou rendendo uma leveza bem interessante.

P.S. do P.S. A amizade de Henry e Martinez vai se formando e, torço eu,me dá a impressão que não vai cair no romance fácil.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. sabe que eu dei um berro de OPPAAA … tudo bem no final ver o Abe se aventurando nos skate, mas dar um salto naquela plataforma já é demais

    pelo menos neste ele não morreu … heheheheh

    mas juro que esse tipo de trama do químico estrangeiro criminoso com a irmã me pareceu familiar, creio que já assisti em outra série

    Responder

Deixe uma resposta