Quem aí tem passado esse começo de temporada de The Good Wife xingando pelo quanto Alicia tem conseguido se enrolar? Porque uma coisa é resolver deixar a firma e fazê-lo de uma vez, outra bem diferente é ficar esperando e tentar ficar em cima do muro enquanto fica sabendo de coisas e não-falando-falando coisas. Ainda mais quando temos crianças envolvidas.
Outro que me decepcionou logo de saída: Peter. Todo mundo sabe que eu sou #teamPeter, mas esse negócio de ele se sentir inseguro e correr pedindo férias no México com medo do que seria capaz de fazer com a loirinha sorridente me chateou – chateou mesmo foi aquele “eu te amo” solto mais para ele mesmo ouvir do que para a esposa.
Afinal, homem, a gente sabe que você ama a Alicia, então mantenha essas calças levantadas!
Quem não decepciona nunca são os roteiristas da série: eles conseguem manter todas as bolas no alto sem escorregar em nada. Temos a briga entre Diane e Will no auge, porque eu acho que Diane podia ter não falado do dinheiro, temos Alicia e Cary saindo da firma, temos Peter tentando ser o cara que esperam que ele seja, temos Grace sendo a “gatinha da política” da vez e ainda temos casos deliciosos sendo defendidos no tribunal.
Em Precious Commodity temos Alicia defendendo um a garota que aceitou ser barriga de aluguel e que não quer fazer o aborto do bebê após a família descobrir que ele tem deficiência. Eita casinho difícil! Eu entendia moça, que sentia o bebê se mexendo em sua barriga, mas entendia os pais, que já haviam sofrido a perda de um bebê com deficiência e só quem perde um filho sabe a dor disso.
Eu jamais conseguiria ficar de lado nenhum, então a solução encontrada foi tremendamente eficiente: confirmado que a gravidez já estava em seu terceiro trimestre, a gravidez não pode ser interrompida.
Minha única certeza: eu nunca serei barriga de aluguel pra ninguém. Nem cuidar de bicho para ser doado depois eu consigo, acaba ficando tudo em casa. motivo do marido ter proibido que eu traga qualquer um pra cá.
Outside the Bubble só eleva o nível da coisa, trazendo a querida Elsbeth de volta – todo amor do mundo para ela – para defender o pessoal do escritório quando eles são atacados por uma das assistentes, da qual o David evidentemente não lembra o nome, da qual Alicia tentou ser mentora e que teve um caso com Kalinda. Ah, essa firma tem tanta diversão que eu quase sinto pela saída de Alicia e Cary.
Mas é só quase.
Diane fez o que esperamos dela: defendeu a firma que criou, ainda que muito magoada pela forma com que Will conduziu as coisas. E se lá em cima eu falei que ela devia ter deixado o dinheiro fora da entrevista, aqui eu digo que Will devia ter tido mais tato na forma como conduziu as coisas.
Só que aí, humhum, eu começo a achar que foi apenas o primeiro de muitos atos impulsivos de Will. Vocês lembram o quanto eu sempre repeti que nunca torci por ele com Alicia porque se ela não se decidida, ele também nunca fez um esforço para que ela o fizesse, sempre levado pelas circunstâncias.
Pois vendo Alicia com Peter e Diane agir para conseguir o cargo de juíza que quer, ele vai e faz, pouca importa o que. Tenho a impressão de que ele poderá se arrepender de outras atitudes ao longo dessa temporada.
Agora, Alicia e Cary mereceram que a descoberta fosse feita: quem brinca com fogo acaba queimado. Os “associados” deles mostraram falta de maturidade desde o momento 1 desse acordo. Andando em bando pelo escritório, fazendo reuniões em todo lado, fazendo “hi 5!” em pleno corredor. Robyn contando para Kalinda como se isso não fosse segredo algum.
O tal associado em que a gente nunca tinha prestado atenção antes foi apenas e tão somente a cereja do bolo.
Bolo que poderá ser amargo de engolir, não é mesmo?
P.S. Grace: eu não morro de amores por ela, na verdade acho os dois filhos de Alicia chatos e raramente as tramas deles me interessam, mas achei bonita a cena em que ela fala para a mãe deixá-la ser bonita. Não deve ser fácil crescer com um modelo como Alicia a ser alcançado.
P.S. do P.S. Jacki está de volta. Ela e a foto enorme do Peter no hall de entrada – Eli é tão bom politicamente e aceita um acordo com ela? Bobo!
P.S. do P.S. do P.S. Diane casada. Quanto amor!!! Muitas felicidades!
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Elsbeth … eu quero uma série só com ela NOW !!!
que chabú deu no final do segundo episódio … também o que esse povo queria ??? discrição passou longe desses jovens impulsivos
olha eu odeio a Jack, até mais que a Grace, mas o que ela fez e faz junto com o Eli vale a pena de ver
sobre a Grace o Paulo fez uma ótima análise – apesar de achar a personagem ser uma chata
“… a Grace tem uma função chave na série.
Primeiro porque o exercício da religiosidade em uma família onde a mãe é ateista e o pai só vai na igreja por interesse político, é um ato de rebelião. Se a série mostrasse ela fazendo o que os outros jovens fazem – consumindo drogas, fazendo sexo adoidado, votando no Eduardo Jorge seria muito mais chato.
E segundo porque, em razão da religiosidade, ela acaba funcionando como um grilo falante pro pinóquio. Ela é o super ego da mãe. Numa série sem narração em off, a personagem exerce um papel fundamental.”
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cleide eu votei no Eduardo Jorge,mas não foi por rebelião.
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meu voto é sempre nulo !
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Elsbeth tinha que virar personagem fixa, sócia da Alicia!
Então, eu entendo que ela seja um contraponto, isso justifica, mas não faz com que eu goste dela ou do irmão. Falta conteúdo a esses dois.