Se alguém manteve o receio de falta de ação na missão de Lexie e Tom até a Lua após o sonho do episódio passado, Falling Skies lhe surpreendeu: com efeitos especiais caprichados os humanos ganham uma chance real de conseguir derrotar os espheni e o gancho da temporada coloca Tom longe de sua família, mas com a esperança de ter reencontrado sua filha caçula.
E não foi só na batalha no espaço que a ação ficou garantida: na Terra a nova forma de dominar os humanos se revelam com os mais nojentos bichos que os espheni poderiam criar e colocam os poucos sobreviventes em perigo usando de uma estranha névoa capaz de paralisar a todos.
A ação na Terra, em verdade, foi a que possibilitou as melhores cenas do episódios, sejam as aflitivas com um dos bichos estranhos próximos de atacar Pope e ele acabando por morder outro para salvar Dingaan, sejam engraçadas, como Maggie e Ben salvando Hal ou Sara salvando Pope.
Além disso permitiu que Anne se recuperasse de toda a chatice da temporada ao chutar alguns traseiros alienígenas e que até o Matt tivesse bons momentos.
Lá no espaço o previsível aconteceu e coube a Lexie cumprir a missão enquanto Tom tentava escapar no beamer. Também foi previsível que papai Cochise aparecesse no momento necessário, mas isso não foi suficiente para garantir o retorno do professor em segurança para casa.
Então nós, do lado de cá, sabemos que Tom ainda está vivo, mas num estranho quarto na companhia de um ser de muitas pernas que pode ser a nova versão da Lexie após a explosão, enquanto o pessoal na Terra precisa correr e dar um jeito nos invasores enquanto eles não restabelecem a energia.
Com esse tanto de ação e com a certeza de que a próxima será a última temporada, os roteiristas parecem ter bem definido em sua cabeça como tirar esse bando de alienígenas feios do nosso planeta e conseguiram me deixar ansiosa pelo que virá.