Temos que admitir que o pessoal foi bastante espirituoso com o nome deste episódio de Defiance, afinal, caindo daquela altura toda, é evidente que Treasure Doll acabou em pedaços.
Só não foi muita surpresa descobrir que foi Christie que resolveu a questão “familiar”, afinal ia ser muito óbvio se a escolha do roteiro fosse Alak ou um de seus pais. Além disso, ao tornar Christie uma quase vilã o roteiro dá alguma graça a moça, que andava se tornando apenas chata. Ou maluca. Sim, nada tira da minha cabeça que ela pirou, mas se for uma maluca divertida, tanto melhor.
Além disso, a morte da moça que só queria uma vida melhor de preferência com pouco esforço – até porque num mundo praticamente destruído não sobram cargos de garota rica – serviu mesmo foi para mostrar as reflexões de Amanda, outra personagem que parece ter sido salva da chatice absoluta com isso.
A amizade dela com Deidre, que nunca havia sido mostrada para nós, é repassada nas memórias da ex-prefeita-quase-cafetina-guardiã-interina da cidade, talvez como justificativa para sua aparente apatia e fácil envolvimento com o prefeito-de-que-não-lembro-o-nome.
Além disso, seria preciso perder alguém com quem ela se importasse para que ela fizesse algo ao invés de sofrer algo – pena que o mundo não seja justo, já não é hoje, imaginem nesse futuro tão escuro, e ela sabe que colocou atrás da grades um inocente.
Mas foi em uma curta conversa dela com Berlin que vimos alguma luz: a guarda da república conta não estar mais com Nolan por conta de como o moço ficou quando Amanda ficou presa nas minas. Esperamos agora que ela não continue bobeando e agarre o moço quando ele voltar para a cidade.
Quer dizer, ela pode dar um tempo para ele descansar, afinal a cena final do episódio mostra que ele está disposto a carregar Tommy até a cidade nas costas – hummm, fiquei pensando se não foi uma analogia para o fato de que ele carrega a série nas costas também – e deve ficar bastante cansado.
E a trama de irisa? Bem, temos apenas um episódio duplo a frente e o fato da moça ter se deixado levar por Irzu a ponto de tentar matar Tommy indica que ela não tem força mais para resistir ao que quer que a máquina pretenda.
Quer dizer, mais ou menos: ela se recusa a matar o pai e algo me diz que é nesse restinho de “humanidade” dela que sobrevive a esperança para que a Terra não seja simplesmente explodida – ou pelo menos os seres humanos, porque eu confesso que ainda não entendi direito o que eles querem dizer com “formatação da Terra”.
P.S. Errei no texto anterior: Tommy não foi enterrado. Não entendi porque, afinal todos os transformados foram enterrados, restando apenas os representantes da nave. Mas ainda bem que ele ficou, afinal ele expurgou a parte máquina dele e pode ajudar Nolan.
P.S. do P.S. Diga-se: divertidíssima a cena em que Nolan tá apanhando até e o Tommy não consegue ligar o raio da máquina.
P.S. do P.S. do P.S. Cadê Linda Hamilton?
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heheheheh … Niles Pottinger
Defiance é daquelas séries que continuo pois adoro um personagem o Nolan, é a única razão que me faz seguir pois não consigo imaginar pra onde esse trem está indo
e a Linda Hamilton aparece e agora some ? essa família é bem maluca, coitado do Rafe
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eu ia até perguntar por aqui mas como eu tinha assistido em partes este episódio por conta da falta de luz na sexta-feira resolvi esperar e rever a reprise ontem
é que eu tinha ficado sem entender como a Stama tinha conseguido o microfone, essa parte eu perdi, mas foi uma das criadas que achou debaixo da cama do filho
ahhh …. e teve um trecho em que o Nolan faz uma chamada a outra série, The Leftovers, quando ele comenta com o Tommy sobre o arrebatamento
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Risos, ótima sacada dessa com o Tommy! Eu não assisto a série então não peguei.
Sim, a conclusão óbvia da Stamah quando viu foi que tinha sido o Alak, mas na verdade tinha sido a nora.
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Eu acho aquele-de-que-nãos-ei-o-nome tão Harrypotteriano, hahahaha!
Intão, Nolan é amor demais, mas tem horas que nem ele consegue segurar o episódio e a gente acaba ficando de bico. O que mais me frustra é que enxergo um tremendo potencial na série, que poderia focar mais nos detalhes do dia a dia desse novo mundo do que em trama mirabolantes e já ia ficar muito boa.