Psych: Someone’s Got a Woody (8×04)

Como disse um amigo fã de Psych: uma temporada para fãs. E, neste caso em especial, um episódio para os fãs de Woody. E a participação do “eterno pior bandido” Peter Stormare só veio dar mais brilho já que o negócio era colocar Woody de refém no próprio necrotério.

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Além disso, foi a história certa para tirar o Trout do nosso caminho lhe dando o direito de mostrar o quão pirado ele pode ser – e eles sempre conseguem deixar um louco mais louco do que poderíamos imaginar: não bastasse o passado negro recém descoberto o moço ainda deixa a delegacia com arma pendurada no ombro e com a certeza de que alguém ainda vai lhe contratar como consultor. O duro é que é bem capaz que contratem mesmo.

Questão é que ninguém mais além de Woody chamaria Shawn e Gus para ajudar numa situação de vida e morte, então enquanto um monte de roteirista metido a sério fica metido enquanto deixa passar esses detalhes que todo fã sabe, o pessoal por aqui não brinca em serviço e não esquece quem é quem entre os personagens que amamos.

Do outro lado, tenho sentido falta de duas coisas nesta temporada, espero que por pouco tempo: mais Shawn e Gus mostrando os “poderes paranormais” e Shawn e Jules e sua interação linda. E louca. Eu uso “louco/louca” demais quando falo dessa série? Só dou desconto porque eu acho essa história da meia barba para cada um uma das melhores invenções da série – principalmente porque Shawn e Gus realmente acreditam que enganam alguém com isso.

Ah, sim, eu sabia que o oficial da condicional era o culpado na primeira vez que olhei para ele, mas o legal é ver como Shawn e Gus descobririam isso, não é mesmo?

P.S. Jules dando uma de filha do Woody: ótimo! Mas confesso que eu ia adorar ver a verdadeira na série, afinal uma filha de Woody também deve ser muito interessante.

P.S. do P.S. Tá, além do Woody, o Lassie também chamaria os dois para ajudá-lo. Em um momento de desespero e ele nunca assumiria isso, mas ele chamaria – como já fez, não é mesmo?

P.S. do P.S do P.S. Tá, confesso, sentirei saudades do Trout. Foram apenas três episódios, mas ele era um louco num time de loucos, então como não amar? Só que eu sinto mais falta da nossa chefe, então não chorarei a partida por tempo demais.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. EXCELENTE EPISÓDIO. Infinitamente melhor que o “Autopsy Turvy”, o até então único episódio dedicado ao Woody. Foi tão bom ver Peter Stormare e Anthony Michael Hall em tela. Se têm uma coisa que Psych sabe fazer bem é trabalhar excelentes personagens para seus atores convidados.

    Eu achei o caso da semana superior aos antecessores. Talvez tenha sido desatenção minha, mas eu não tinha sacado que o agente de condicional era o culpado desta vez.

    Uma coisa que você esqueceu de mencionar, Simone: Shawn revivendo o mito Emilio Estevez Estevezz com seu estilão malandrão na pensão dos ex-presidiários. Hilário!

    E colocar uma arma dentro do bolo é o estilão Woody de ser. Só achei falho o Trout demitir todo mundo e um segundo depois, ele ter sido mandado pro olho da rua… mas sair do departamento dizendo que nunca viu Shawn e Jules como um casal de verdade, coisa que nem mesmo nós quase vemos, foi o ápice!

    Em quatro episódios, Psych já superou toda a expectativa em torno de uma última temporada. Definitivamente, como bem dito no post, ela foi feita para fãs!

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    1. Sem sombra de dúvida, Henrick, poucas séries conseguem valorizar os atores convidados como Psych faz em seus roteiros, tanto que dificilmente esquecemos deles.

      Eu acho que peguei essa história do agente da condicional porque tivemos um caso “sério” parecido em CSI há pouco, mas concordo contigo que ele foi mais intrigante, ainda que eu tenha ficado impressionada com o do primeiro episódio da temporada.

      Menino, você querem que eu escreva tudo, não é? Risos Estevez Estevez é personagem do coração, mas foi tão rapidinho… e aí acabei falando da barba pela metade 😛

      Eu achei a cara do Woody! Na verdade, é a cara do Woody se apegar assim a um maluco que o fez de refém.

      Eu fiquei dividida: eu estava apegada com o Trout, mas com saudades da Karen, então não consegui ficar totalmente feliz. Mas achei justo ele primeiro demitir todo mundo e depois descobre que não adiantou nada tê-lo feito. E sim, ele falou aquilo que estou repetindo em todo texto, hahahaha.

      Vou sentir saudades imensas quando acabar, humpf!

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