Bates Motel: Caleb (2×03)

Quando este episódio de Bates Motel começa é impossível não pensar: como Vera Farmiga está linda!!! E arrumaram pra moça um candidato também bonitão: se você tinha saudades de Alias, Michael Vartan está de volta a telinha.

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Pena que nesta cidade nada é tão simples quanto parece, não é mesmo? Na verdade eu acabo achando que Norma e sua família acabaram na cidade ideal para eles, em que todos compartilham infelicidade, guardam segredos, buscam desesperadamente por uma saída, mas sempre acabam trocando a esperança por alguma outra coisa.

Por isso minha felicidade de ver Norma encontrando uma amiga logo após a decepção de saber que não conseguiu o papel na peça, que ela merecia, durou apenas o tempo necessário para eu lembrar que provavelmente essa rica senhora tem os pés em uma das plantações de droga e que deve ter sua própria parcela de segredos e infelicidades.

Assim como o irmão bonitão dela. Então eu torço com reservas por esses dois novos relacionamentos dela – mesmo achando que ela merece pelo menos um pouco de felicidade e mesmo sabendo que a conta dela de infelicidades já está bem alta.

Falando das infelicidades familiares: Dylan é outro que vive a procura de algo, qualquer coisa, que seja um alento. O problema é que ele não nega o sangue e sempre acaba escolhendo a coisa errada. Dessa vez o pai que estuprou a própria irmã e que tem toda a pinta de que está ali apenas atrás de dinheiro.

Apostas possíveis: ele morto ou ele dando problema para Dylan.

Já Normam experimenta um novo status na cidade ao ser escolhido para a peça e fazer uma nova amiga – cujo olhar para a própria casa nos indica que não fugiu a regra dos moradores.

P.S. O pai da professorinha se tornando um aliado para Norma? Olha mais problema por aí.

P.S. do P.S. A Bradley podia pelo menos ter assumido o assassinato do Gil no bilhete de suicídio, assim pelo menos a guerra entre as duas famílias acabava. Mas, por que ela pouparia alguém, não é verdade?

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Simone, lembra que no começo da série você citou Twin Peaks, então, cada episódio eu sinto como se estivesse naquela pacata cidade, onde todos fingem que acreditam, mas de perto ninguém é o que parece ser.

    A nova amiga da Norma se não for traficante, pode ser uma espécie de cafetina chique da cidade ou alguma forma de troca de casais. Sei lá, mas que ela ficou muito amiguinha da Norma de repente, isso levanta suspeitas.

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    1. Andrea: essa impressão de Twin Peaks se repete a cada episódio para mim!!! Tem horas em que eu até fico esperando por algum tipo estranho saído da mente de David Linch…

      No episódio seguinte, já já falo dele, o irmão da moça fala “ela realmente se apegou a você” e isso está me incomodando bastante…

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