Alguém mais aí confuso com esse bom episódio de Elementary? Ele terminou de uma maneira tão brusca, depois de Lee Miiller ter entregue uma de suas melhores atuações como Sherlock – imaginem a dificuldade de garantir que entendemos o quanto Sherlock se importava com Watson ainda mantendo seu perfil completamente contido – e de eu ter pensado várias vezes que ele não chegaria a tempo de salvar sua melhor amiga e que Mycroft não estava ali exatamente para ajudá-lo, descobrimos que Mycroft poderia ter a qualquer momento acabado com nosso tormento apenas dizendo “pintem de preto” e não o fez, provavelmente para conseguir exatamente o que seu irmão descobriu.
E eu confesso que vou ficando cada vez mais incomodada com essa perspectiva de Mycroft ser um grande vilão, não somente pelas minhas outras “experiências” com ele, como também porque eu ainda lembro de como foi bom presenciar Sherlock explodindo aquele depósito e se reconectando com ele.
O roteiro não facilitou em nada concluirmos qualquer coisa: uma hora o amigo e irmão preocupado e arrependido, na seguinte o homem com um segredo, novamente o homem preocupado, novamente um segredo – dessa vez maios ainda.
E se o foco do roteiro foi nos manter em suspense, e claro que ele ia ficar devendo um tantinho no resto, com um caso nem tão misterioso, sem o envolvimento do pessoal da polícia, apenas uma situação em que nosso protagonista foi exigido ao máximo e a apresentação de novas peças de xadrez a serem utilizadas mais adiante.
P.S. Como é terrível quando tudo indica um caminho e sua mente se recusa a acreditar, não é mesmo?
P.S. do P.S. E o que Watson e Sherlock vão fazer com o que sabem agora?