Criminal Minds: Angels (Part I) (9×23)

Todos terminaram o episódio com o coração nas mãos? A gente sabe, e tem de acreditar, que os roteiristas jamais teriam coragem de acabar com nossa vida tirando Reid da série, então vamos respirar fundo e tentar manter a calma enquanto esperamos pelo desfecho no episódio final desta temporada de Criminal Minds.

Criminal Minds: Angels (Part I) (9x23)

“E na sua testa estava escrito o nome: ‘Mistério, a mãe das prostituições e abominações da terra.” – Apocalipse 17:5.

Bom, a primeira parte deste final – pensado como uma história fechada e que provavelmente seria beneficiado se exibido de uma só vez – fez mais além de nos arrancar o fôlego colocando Reid em perigo: trouxe Cruz novamente a série, contando vantagem pelas cicatrizes adquiridas, nos deu informações demais sobre o casamento da JJ, e nos trouxe um caso que não tinha nada de simples.

Um homem tentando purificar sua comunidade ao matar prostitutas? Um homem violento eliminando quem não estava trabalhando direito enquanto fingia ser um pastor bondoso? Nada tão simples, afinal o rosto do verdadeiro assassino acabou não tendo mais que cinco minutos de tela e a morte do tal pastor serviu para dificultar ainda mais a descoberta da verdade, nossa única certeza é que ele queria vingança.

Confesso que a solução fácil da morte do reverendo me deixou um tanto decepcionada: ela foi proposital para que garantissem a tensão com o tiroteio, e o ferimento de Reid, e para que a equipe ficasse novamente sem pistas, mas a reação do reverendo de simplesmente atirar em qualquer coisa que se mexesse soou estranha, ainda mais para quem vinha mantendo relativa calma até aquele momento.

De qualquer modo, e ainda que eu ache que um série como essa não precisa mesmo dessas soluções fáceis, o episódio teve o principal: cara de season finale, cuidado em trazer uma história que mantivesse a cara da série e ainda assim fosse especial.

Todos prontos para hoje a noite?

P.S. Confesso que eu teria feito bem mais que Rossi e Blake com o diretor abusador.

P.S. do P.S. O papel duplo do reverendo também foi uma solução fácil dos roteiristas, um daqueles momentos em que você sabe que o cara não é o culpado simplesmente porque está fácil demais.

 

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Simone, quando vi os nomes dos atores convidados, eu pensei: um vai ser o assassino da vez e o outro não é o que parece. E acertei, principalmente quando vi que o Michael Trucco só apareceu praticamente no final.

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