Algo que Criminal Minds me ensinou ao longo desses nove anos: não guarde ressentimentos, porque quando algo muito sério acontecer você tem a chance de se tornar um psicopata. Tudo bem, estou exagerando um pouco, nem sei quanto da população os psicopatas representam, mas desde já eu acho melhor você não carregar coisas complicadas adiante – até porque se você não virar um psicopata, você pode acabar com alguma doença autoimune.
Um provérbio diz: “Aquele que nasceu para ser enforcado jamais será afogado”.
Fatal, então, foi um episódio sobre frustrações e vingança. Porém, ao contrário do da semana passada, eu não consegui criar qualquer tipo de empatia com ele, entender o que ele estava fazendo.
E isso porque ele simplesmente resolveu que, se ele não podia ser feliz, se ele não podia finalmente curtir sua sonhada Grécia, viagem adiada por 20 anos porque ele encheu a cara e não acordou na hora do embarque, se ele morreria em questão de meses de câncer, então as outras pessoas também não deviam ser felizes.
Ele resolveu escolher as pessoas de um café como vítimas e eu tenho de dizer que tudo aqui me soou absurdamente injusto.
E eu confesso que fiquei um pouco decepcionada quando eles lhe contam que ele jamais teria chegado à Grécia 20 anos antes e ele apenas acredita que seu destino se cumpriu e não se ressente das mortes que causou.
Ainda assim, mais um bom episódio no placar desta temporada. Ansiosos pelos episódios que formam a season finale?
“As pessoas encontram seu destino em caminhos que escolheram evitar.” – Jean de La Fontaine
P.S. Muito legal Hotch levando os amigos de Jack para ver o que ser um “profiler” significa. E qualquer professora ficaria caidinha por ele também…
P.S. do P.S. Reid foi ótimo nesse episódio. E vamos combinar que a dica sobre ignorar o “entorno” para ver a fita em alta velocidade valeu.
P.S. do P.S. do P.s. Adoro Hotch e Rossi.
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A primeira fase do seu texto é perfeita.