Em algum momento entre a temporada passada, o nascimento de Christine, o sumiço de Brennan e o seu retorno os produtores, roteiristas ou sei lá quem resolveram que não somente seria interessante ignorar a evolução da protagonista ao longo de – algumas vezes bem longos – 8 anos e não só torná-la sem noção como deixá-la absurdamente chata. E incoerente.
Seja quem for que resolveu isso, please, conserte!
The Fury In The Jury foi um bom episódio. Na realidade a ideia de Brennan em um julgamento no papel de júri é uma tremenda sacada, já que ninguém como ela levaria tão a sério o “sem dúvida razoável” antes de concordar em mandar alguém para a cadeia.
Só que, da mesma forma, ninguém mais se permitiria não sentir a mínima culpa de deixar alguém com o veredicto de inocente por causa disso, afinal, ela apenas fez o que era certo, lógico, devido.
Vê-la se sentindo culpada, então, foi algo tão estranho que eu estou começando a achar que o negócio é ignorar a protagonista e seguir firme na paixão por Booth para encarar o próximo ano.
Bom, como eu disse antes, a ideia de Brennan no júri foi ótima e o que veio depois, com o surgimento do segundo corpo, foi tão bom quanto: ter que provar o segundo assassinato a fim de pegar o tal jogador arrogante – sabe que ele nem pareceu tão arrogante assim? – acabou dando em um dos melhores casos desta temporada.
E isso porque a solução não estava ali na cara, as viradas não foram absurdas, todo mundo da equipe estava focado e, mais importante que tudo, convincente, a resolução não estava na nossa cara – pelo menos não até a tal fita do segurança deixando a casa.
Ah, sim, e eles também lembraram da crise financeira da Cam: nossa perita multi-função de plantão com diploma de artes plásticas conseguiu fazer aquilo que o FBI inteiro não conseguiu e descobriu que a responsável pelo roubo de identidade da chefe do laboratório era ninguém menos que uma moça que estudou com ela e foi sua colega de quarto.
Todos prontos para cuidar da vilã no próximo episódio (se eles não esquecerem isso de novo)?
P.S. A imagem deste texto é do lado Brennan de que eu gosto, principalmente se for dosado com um tantinho de bom senso: “E não é verdade?”
P.S. do P.S. Que eram aqueles desenhos dos ossos que a Brennan ficou fazendo? Amei!! Gostaria de conhecer o artista por trás deles.
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só mesmo por amor ao Booth e ao Hodgins que continuo com Bones, até a Angela ficou um absurdo, se antes ela era uma artista plástica agora de transformou em uma exímia conhecedora do mundo virtual e tecnológico além de fazer o que nem o FBI consegue fazer … afinal cadê aquele momento dela de desilusão por estar fazendo tudo menos aquilo que ela queria no começo que era ser uma artista ?
e ainda bem que resolveram dar uma solução para esse disparate do roubo de identidade da Cam, queria que fizessem o mesmo com a fortuna do Hodgins pois visto que o Pelant já se foi
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Olha, eu só não critico o negócio do Hodgins sem grana, afinal o Pelant usou a internet para vender as ações dele e desviar o dinheiro das contas dele para terceiros de forma que o desvio não pudesse ser comprovado. Então o único jeito de provar o que ele fez seria ou a super Angela fazê-lo ou o Pelant ainda estar vivo e as duas opções são odiosas.
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Simone,concordo com você que os roteiristas estão errando com a evolução da Brennan, por exemplo, seria natural a Brennan com todo o processo de evolução que ela passou durantes essas temporadas se sentir culpada por deixar o criminoso escapar o problema é que em muitos episódios toda a evolução foi jogada no lixo. Mesmo com todos esses problemas eu gosto muito da personagem junto com o Booth e o Hodgins ela é uma dos personagens preferidos. Eu sei o quanto ela faz besteiras, mas ao mesmo tempo ela tem vontade de ser uma pessoa melhor.
Simone, mudando de assunto você reparou que o juiz é o mesmo da introdução do Epps na segunda temporada? Quando vi que era ele eu fiquei muito feliz com a referência para mim ao melhor vilão da série. O Epps não aprontou a metade do Pelant, mas o personagem era muito bom.