Que episódio mais sombrio! Na verdade, essa segunda foi bem pesada para nós fãs de seriados, não é mesmo?
Blood Relations só entregou o motivo de ter esse nome quase ao final, nos levando até ali por um caminho de rixas familiares e mortes dramaticamente sofridas.
E eu nem dei tanta importância assim as informações obtidas por Reid em suas conversas com os fazendeiros locais até o momento em que a figura temida do Homem das Montanhas começou a parecer real – e eu não fui a única enganada já que a equipe passou dos crimes de ódio familiar para o tráfico de drogas antes de enxergar algo muito mais complicado.
Curiosamente este também foi um episódio em que eles não economizaram na teatralidade das cenas, como eu citei antes: elas foram chocantes, usando de imagens cruéis mesmo, não apenas da sugestão delas como acontece muitas vezes na serie – recentemente tivemos o episódio do rapaz que condenava as vítimas a morrer da doença raiva em que a violência, a crueldade, ficou completamente subentendida.
Agora, quem entre nós iria imaginar a verdade? Imaginar que dois irmãos namoraram na juventude e tiveram um filho, um filho deficiente e abandonado, que passou a alimentar um ódio mortal contra eles?
Confesso que, em meio ao susto da revelação da verdade, perdi alguns detalhes da história, como porque ela acabou assumindo o nome da família rival e como até ali ninguém havia descoberto o segredo deles. Acredito que a história fosse tão densa que talvez merecesse um tempo extra de tela.
E eu acho que os roteiristas concordam comigo: pela primeira vez eu vejo Hotch falando que eles precisam de mais tempo para desenvolver o perfil, demonstrando a dificuldade que a equipe estava enfrentando.
Finalmente, temos o fato do assassino não ser encontrado no lago, o que poderia indicar uma continuação para essa triste história…
“O passado nunca está morto, ele não é nem passado” – William Faulker