NCIS: Rock and a Hard Place (11×17)

Ahhhh, gente, como não amar uma família como essa? Porque a grande verdade é que a equipe de NCIS já deixou de ser uma equipe faz tempo e nada melhor que um caso leve e improvável para quebrar o ritmo quando as coisas não dão tão certo dentro de casa.

Na trama principal, Keith Carradine interpretando um roqueiro que parece perseguido por tentativas de assassinato e que está morrendo de medo de voltar ao palco 30 anos depois do último show. Manheim Gold soou um tanto caricato e foi difícil imaginar qualquer um tentando matá-lo, o que acabou com parte da surpresa, mas o que acabou sendo divertido, ainda mais com a improvável ligação entre ele e Tony ao longo do percurso.

Coube a Gibbs e Bishop a percepção de que o atentado a bomba não tinha relação alguma com nosso roqueiro aposentado, mas tudo a ver com o encobrimento de dinheiro da marinha e um bando de bandidos precisando desencavá-lo, literalmente, debaixo de um centro de apoio.

Não, não foi um grande caso, mas não deixou de ser muito interessante ver Bishop descobrindo como é estar ao lado do Gibbs quando “ele está fazendo aquela coisa” – que nada mais é do que entender o que está acontecendo muito antes que a gente entenda.

Já o lado pessoal da equipe ficou por conta da ansiedade de Jimmy por conta da chegada de seu bebê e eu confesso que desconfiava que as coisas não sairiam conforme o esperado – talvez tenham sido cenas demais de preparação dele para o momento -, mas isso não diminuiu nada nada a tristeza de vê-lo de coração partido.

Sorte que Gibbs está lá para dizer a coisa certa, não é mesmo? Ou dizer o que precisamos ouvir, mesmo que não pareça certo e bater no nosso ombro e olhar em nossos olhos.

P.S. Senti falta de ver Kate e Ziva no aquário.

P.S. do P.S. Tony pode ser um caso ainda pior de regras do que Gibbs, não é verdade?

P.S. do P.S. do P.S. Cadeiras de criança e embalagens plásticas. Ao que parece eles são incapazes de fazer algo que humanos inteligentes sejam capazes de entender de primeira.