Algo me diz que ainda é cedo demais para comemorar. Traçando um paralelo entre este momento e o começo de Homeland, quando um Brody modificado chegou aos EUA disposto a dar sua própria vida por uma causa que havia tocado seu coração e agora, quando Javadi volta ao irã para trair seu país, não porque uma causa tocou seu coração, mas porque foi manipulado e ameaçado, é impossível não pensar que algo dará errado ao final.
Porque, aqui entre nós, o discurso muito bonito de Saul não convence já que tanto um lado dessa luta como o outro se acredita dono da razão, dono da melhor alternativa para a paz, dono da verdade mais verdadeira.
Do outro lado, essa situação acabou entregando à Carrie algo do que é realmente seu objetivo – esquecido entres crises nervosas e reviravoltas: provar a inocência de Brody. Javadi confirma que não foi Brody o responsável pela bomba, mas também confirma que o verdadeiro responsável continua vivo e continua nos EUA. Talvez algum outro agente da CIA, talvez? Seguindo a lógica aprendida em The Following: eu duvido que os terroristas apostassem suas fichas em um único americano convertido somente.
E a cartilha da própria série já nos ensinou a não confiar em ninguém – até ontem a gente nem mesmo confiava no Saul direito.
Hoje eu não confio em Dar Adal, por exemplo. Ele estava todo todo com o novo diretor e de repente ficou ao lado de Saul. Até quando ele ficará lá? Se o plano começar a dar errado? Até o novo diretor realmente assumir e ele dizer que fez aquilo apenas para saber até onde Saul iria?
Para prestar atenção: Fara, que não gostou nada nada do que descobriu a respeito do verdadeiro plano de Saul. E Quinn, que não é mais o mesmo desde que atirou naquele garoto no começo da temporada.
P.S. Momento Saul e a esposa, desnecessário.
P.S. do P.S. Momento diretor da CIA preso na sala de reuniões, excelente!