A Teia (1×2)

Depois de um começo acertado, A Teia usa seu segundo episódio para nos contar um tanto da história do assalto ao aeroporto e o passado de Macedo, além de vermos que as coisas não serão tão fáceis assim para Baroni e Celeste, mesmo que eles tenham conseguido passar numa boa pela polícia carregando o ouro.

a teia episódio 2

Conhecemos o passado de Celeste, um dia prostituta, e entendemos que, além do deslumbramento visto no episódio passado, Baroni representa a esperança de uma vida melhor para ela e sua filha, talvez a única chance de mudança. Ao mesmo tempo ela se sente não merecedora dessa nova vida, ou ainda pensa que com ela tudo sempre dá errado, o que explica como ela recebe mal os comentários de Charles, braço direito de Baroni e alguém que me causa muito mais arrepios do que o chefe.

E a descoberta dos tais passaportes enterrados me diz que ela pode ter alguma razão em ter medo de tudo complicar.

Já a investigação de Macedo progrediu mais do que o esperado, e isso graças a ajuda de dois improváveis agentes que agora são sua equipe: Libânio e Taborda. Graças a eles Macedo consegue encontrar uma casa abandonada em que o grupo de assaltantes parece ter se reunido antes do golpe e aonde o “Zé” que não seria deixado para trás, bem, foi. Ou melhor: deixado dentro de um poço.

Não à toa um flashback nos mostra que o Zé do poço é filho do homem que arquitetou o primeiro roubo, um ano antes, e que, algo me diz, tinha alguma dívida com Baroni.

Isso tudo enquanto a imprensa continua na cola dele, com ajuda de alguns policiais que preferem ver o cearense pelas costas, e com tempo para acabar com a graça do novo namorado de sua mãe. Fica cada vez mais claro que Macedo é do tipo correto sempre – lembrando bastante o Capitão Nascimento de Tropa de Elite – e que ele não esquece. Nunca.

A conversa de Macedo com o motorista que fez a denúncia, diga-se, foi um dos melhores momentos do episódio – um passeio do João Miguel.

P.S. Algo me diz que a câmera de Celeste ainda vai ser bem importante nessa história.

P.S. do P.S. O segundo episódio me pareceu errar um tanto no ritmo: o excesso de cortes prejudicou um pouco da narrativa para mim.

P.S. do P.S. do P.S. Tudo por conta dos pixels.

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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