NCIS: Better Angels e Alibi (11×7 e 11×8)

Epa, epa, epa, entre o fazer de malas algumas coisas ficaram na prateleira. Entre elas os textos sobre os dois últimos episódios de NCIS exibidos por aqui. Vamos corrigir esse erro.

NCIS: Better Angels e Alibi (11x7 e 11x8)

E Better Angels foi episódio pra fazer chorar. Na verdade, participação do papai Gibbs sempre me faz chorar, mas essa em especial, afinal nosso líder está mais maduro e começa a enxegar coisas que antes não via, em si e no próprio pai. Dizem que quando somos pais entendemos nossos pais, na verdade eu acho que apenas começamos a entender.

Além disso, papai Gibbs parece também ter amolecido um pouquinho mais e finalmente elogia o filho na frente dele mesmo – quem nunca passou pelo momento em que descobre que seu pai vive te elogiando, mas nunca com você por perto? – e para alguém que significou muito em sua vida. Devo dizer: essa busca dele pelo velho amigo de guerra, pelo alemão que deixou de lado as diferenças para ajudá-lo a continuar vivo, acabou por fazer com que o caso investigado pela equipe passasse quase que ignorado por mim – tá, eu sei, também não foi um grande caso.

Mesmo assim: vibrei quando Tony e McGee pegaram o tal gerente de loja que parecia tudo, TUDO, menos traficante de drogas.

A frase da noite fica para Ducky: “A dor de assistir seu pais envelhecer é como nenhuma outra. Eu relembro vividamente a primeira vez em que precisei ajudar minha mãe a escovar seus cabelos.”

NCIS: Better Angels e Alibi (11x7 e 11x8)

Tô viva para ver Tony Dinozzo procurar por um grupo de apoio para homens. Olha, a partida de Ziva teve efeitos impossíveis de serem mensurados com exatidão. E eles ainda reservaram outro momento não-tem-como-não-amar-o-Gibbs para a gente quando a moça da lanchonete lhe traz o club sanduíche sem que ele precise pedir.

Mas Alibi não foi um episódio coração como o anterior, ele foi de inteligência: como conseguir provas de um assassinato enquanto você finge estar investigando outro, e falo fingir porque, afinal, a Abby já tinha resolvido faz tempo a morte da militar morta enquanto corria a noite na base. E não, Ducky, não entendo porque as pessoas correm de carro, mas acho que também não entendo porque elas correm a pé + a noite + em lugares escuros + sem um colete fluorescente.

Achei muito legal a forma como Carrie Clark ajudou a equipe, sem ajudar claramente, e como Gibbs lutou para conseguir colocar aquele calhorda – não achei palavra mais adequada para o cara, afff – na cadeia sem queimá-la. Pontos extras para ele: a questão é encontrar o elo mais fraco.

P.S. Impossível, eu sei, não pensar em Pacto Sinistro, um clássico tantas vezes revisitado.

P.S. do P.S. Sim, um Tony que participa de um grupo de ajuda e pega ônibus. Diria eu que ele está em um ano de descobrimentos.

P.S. do P.S. do P.S. Sabem que eu não achei de todo ruim uma equipe só com os rapazes…

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Simone, eu estou revendo a primeira temporada de NCIS (precisei me lembrar de certos detalhes) e a gente nota claramente que, após onze anos, o Tony cresceu muito mesmo e Gibbs também mudou muito, para melhor, é claro. Papai Gibbs é um amor!!

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  2. Episódio emocionante, com certeza o melhor dessa temporada até aqui e um dos melhores de todas as anteriores. Lembrei do episódio em que a Kate morreu, para mim foi a mesma emoção.

    Teve um momento em que achei que não havia amigo nenhum e que papai Gibbs estava apresentando Alzheimer. Ainda bem , que não.

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