Elementary: On The Line (2×9)

Gente, juro que esses roteiristas conseguiram me despistar. Enganaram tão bem o pobre do Sherlock que teve uma hora em que eu já desconfiava até do marido de uma das moças desaparecidas, mas não desconfiava mais do Luccas. E já tinha começado a achar que Sherlock estava com fixação no moço sem razão. Esse é Elementary sambando na cara da nação.

Elementary: On The Line (2x9)

E nos lembrando que ciúmes existem em quaisquer campos de trabalho, ainda mais quando o seu chefe parece dar mais valor a um consultor inglês arrogante do que para as conquistas de sua equipe de muito anos. Uma pena para ele que, bem, Gregson está certo de fazê-lo.

Valia até Sherlock encerrar o episódio com um CQD no quadro negro – ainda se usa CQD? o quadro negro eu sei que foi substituído pelo quadro branco, mas sou das antigas. Processe-me.

Pois bem, Sherlock matou logo de cara que o pretenso homicídio era um suicídio, mas que o moço acusado era culpado do outro crime que havia sido inocentado, dando nó na nossa cabeça e fazendo com que passássemos certo tempo girando em falso até descobrir a verdade, o que significou Sherlock cometendo alguns erros como ir atrás da tal senhora que na verdade nem existia e então perdendo um tanto da nossa confiança.

Na verdade tudo isso foi feito só para que o próprio Gregson ficasse um tanto inseguro de sua decisão de confiar cegamente em seu consultor para em seguida ver que não errou ao fazê-lo e encerrar o episódio de maneira perfeita. Quer dizer, quase encerrar, porque sobrou ainda uma discussão da relação ótima entre Sherlock e Watson nos mostrando o quanto de admiração o detetive tem por sua parceira.

Confesso: um lado meu acha que Sherlock tem razão e nem todo mundo merece ser tratado bem só por ser, sabe?

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Amei, amei, amei a cena final. Até me dei ao trabalho de fazer post pro tumblr com ela. Esse é o Sherlock que amo: ácido, cruel, que escolhe muito bem aqueles a quem chama de amigos.

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  2. vou me lembrar deste episódio como sendo aquele em que Sherlock dá o mal exemplo de jogar o lixo no chão … que feio :/

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