Criminal Minds: Route 66 (9×5)

Um fechamento inesperado para a história de Hotch com Foyet. É assim que eu lembrarei sempre deste episódio de Criminal Minds.

criminal minds route 66

Inesperado porque eu não esperava um retorno a esta trama depois de tanto tempo e, também, pela abordagem: Hotch caindo no meio da sala de reuniões me remeteu mais a um problema causado pelo stress do que por sequelas das facadas de Foyet. Finalmente, e mais importante, pelo inusitado de um Foyet tão simpático nos sonhos de Hotch e uma Haley tão em paz – porque vamos combinar que os últimos tempos dela viva na série ela não elogiava mesmo Hotch por sua atuação como pai.

Mas ela estava em paz. E estava linda linda linda naquele vestido estilo anos 50! Não posso dizer o mesmo de nosso amigo Foyet e sua camisa havaiana.

E Hotch precisa mesmo sorrir. E seguir em frente.

“A vida é um sonho. Realize-o.” – Madre Theresa

Com foco no sonho de Hotch, o episódio teve que espremer no tempo que sobrava a investigação do bandido que parecia ter sequestrado a própria filha e fugia para o México. Nada era exatamente o que parecia e ela queria ir com ele, que, na verdade, ia acabar com a própria vida no único local em que foi feliz na infância, antes do próprio pai ter se matado.

Com um foco na atuação de JJ, que encontrou no passado sua irmã após o suicídio, talvez a maior falha do episódio tenha sido tentar dar um final um tanto poético, não infeliz, tanto para a menina como para JJ que tentava salvar os dois.

P.S. Tenho assistido Dharma&Greg no Comedy Central e é tão engraçado comparar Hotch e Greg!

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Cara Simone, vamos combinar que Hotch nunca foi um marido dedicado a Haley e um pai presente para Jack, né? Haley tinha todos os motivos do mundo para criticá-lo e reclamar dele. Este episódio é bem conveniente para Hotch e os fãs dele.

    Quanto à Haley, ela era linda de qualquer jeito, até, no dia da morte dela com aquela peruca preta e as roupas simples. Meredith Monroe se tornou uma de minhas atrizes favoritas. Que raiva me dá a saída dela da série!

    Por que as mulheres dos chefes de polícia são tão pouco valorizadas? Por que elas sempre morrem ou se divorciam deles ou estas personagens já nascem mortas, no início da série?

    Beijos, Gaby.

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  2. Esse episódio foi uma bagunça pra mim, tava chorando por rever a haley e a relembrar a história do Hotch e de repente cortava pra investigação do caso, a adolescente que achava que ia ser feliz com o pai, que mal sabia que era um bandido pra lá de perturbado.
    Foyet simpático? haha pra mim ele continua o mesmo psicopata louco de sempre, mas foi bom rever o ator.
    No final, eu já tava chorando pelas duas histórias, essa história da irmã da JJ sempre me emociona demais, o desenrolar que só se dá na temp 14 está no meu top 10. Gostei que a filha conseguiu convencer o pai de não se suicidar, não achei uma falha, nem todos precisam acabar de maneira trágica. Lembrei daquele outro ep de um pai que era caminhoneiro e tinha perdido a guarda da filha, se despede dela no telefone e se suicida. Foi horrível. Fiquei feliz por esse ser diferente.
    E nos sonhos de Hotch temos um pouco de paz e redenção pra ele seguir em frente, depois de sempre carregar muita culpa pelo que aconteceu com a Haley, pelo pai ausente que ele é pela profissão. Gostei muito do ep, a cena clássica foi linda, fico feliz que pelo menos esse começo de temporada está muito melhor que a 7 que se arrastou terrivelmente, e a 8 que teve eps bons pontuais.

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