Poxa, eu preocupada que a nova amiga advogada de Alicia, Laura, pudesse trazer problemas para Peter e Alicia e acabei não enxergando que é bem mais capaz de Will se sentir atraído pela moça, afinal ela parece mesmo com a Alicia de “antes”.
E, ainda que esse episódio de The Good Wife tenha gasto muita energia com o casal Kalinda e Nick, ele não foi ruim, não é mesmo?
Eu não entendo o que eles pretendem com Kalinda e Nick. De verdade. Às vezes eu fico pensando que eles quiseram atender a um desejo do público, que gosta da personagem e que esperava que ela ganhasse importância, e acabaram lhe dando a pior trama possível. A gente fica sem entender porque ela ainda está presa com o cara – e nem é porque não exista química ou ele não seja bonito, mas simplesmente porque você pega nojo dele – e sente vontade de fechar os olhos até as cenas acabarem e voltarmos a programação normal, não é verdade?
Outros que andavam sumidos e também ocuparam a tela neste episódio foram os filhos mala de Alicia: simplesmente não entendi o que foi a trama de Zack querendo e não querendo trabalhar na campanha do pai – juro, alguém me explica o que eles quiseram com esse “conflito”? – e só consigo enxergar problemas no futuro de Grace e seu envolvimento com Connor. Eu até gostei da aproximação dela com o cara ao invés de ficar fofocando meias verdades com as amigas e a entendo, afinal ela deve ter sido bem desprezada quando o escândalo de seu pai explodiu e deve ter ouvido muita mentira, mas não consigo ver outro futuro para os dois que não seja confusão.
Além disso, eu sempre fico com aquela impressão de que se tem algo em que Peter não mudou é em medir o efeito do que ele faz na vida dos outros. Senti muita falta do personagem conversando, mesmo que fosse só com Alicia, sobre essa perseguição que seus filhos estão sofrendo. Quer dizer, se é que o Eli contou a ele.
Falando de Laura: logo de cara a quase-protegida de Alicia acabou enfrentando Will no tribunal. Foi engraçado, até um pouco forçado, ver sua mudança após o conselho de Alicia e isso tornou fácil vê-la como uma nova Alicia enfrentando os mesmos medos profissionais, mas eu acho que Laura é menos “iludida”, menos “inocente” e talvez tenha sido isso que os roteiristas tenham tentado nos provar tanto com a mudança radical após conselho como com ela virando o jogo pra cima do Will no final com a carta na manga.
Ver Judd Hirsch na tela (saudades de Numbers!!!!) foi delicioso, até porque ele pode ter tido 10 minutos de cenas, se tanto, e ainda assim nos deu uma aula: de juiz controlado a homem visivelmente alterado e, então, homem quebrado pela vida.
Acho que sim, pessoas em posição de autoridade – às vezes pelo simples fato de serem conhecidas – devem ter cuidado com o que falam porque estão investidas o tempo todo de sua posição, mesmo que não estejam usando uma toga, por exemplo, mas a grande verdade é que Will nunca teria se apegado a isso se realmente acreditasse que podia ganhar o caso. E isso mostra o lado do Will que sempre me fez ter um pé atrás com ele e não vê-lo com Alicia: ele procura pelo caminho mais fácil.
P.S. Menos Nick. Mais Eli, por favor.
P.S. do P.S. MUITA raiva do Nick! Pobre Cary!