CSI: Frame by Frame (14×5)

Sério, dá para chamar de participação especial esse sopro de Catherine Willows que vimos no 300° episódio de CSI? Porque, assim, o fótografo morto teve mais tempo que ela. A moça do cofre teve mais tempo que ela. Se bobear o cara da recepção do laboratório teve mais tempo que ela.

CSI: Frame by Frame (14x5)

Além disso, vamos combinar que a ideia foi boa –  um assassinato em que o principal suspeito é alguém com história em Las Vegas e que escapou de uma acusação 14 anos antes, tinha miniatura de cassino que nunca foi erguido, teve Greg nos ensinando, de novo, sobre a história da cidade, teve virada na história quando descobrimos que a vítima de 14 anos atrás na verdade é que era a bandida da história -, mas que esse episódio ficou devendo muito em homenagem às 300 histórias já contadas, ah, ficou sim.

Eu fiquei muito frustrada com a participação de Catherine Willows na verdade se referir a recortes de um passado que a gente não viu. Eu sei que normalmente a equipe sempre prende o bandido, mas tivemos casos em que eles escaparam mesmo e eles bem podiam ter usado. Além disso, se era pra moça voltar que voltasse para ver os velhos amigos. Até porque, olha a maldade, a Catherine de 14 anos atrás não tinha tanto botox na cara, não!

Outro problemão foi a falta do Nick. Vamos combinar: ele e Brass são os vínculos que os fãs mais antigos guardam com mais carinho e ele berrando ou não no set com alguém, eles podiam ter deixado o “castigo” para depois da filmagem deste aqui. Me senti um tanto órfã com essa ausência.

E eu também não comprei a ideia de que o ricaço vivido por Jason Priestley fosse o culpado, simplesmente porque tudo apontava para que ele fosse, estava óbvio demais.

Ainda assim, é claro que todo fã comemora quando uma série querida chega tão longe e mesmo com todo esse monte de mimimi meu, foi um episódio querido. Ainda mais por conta das cenas finais, não é verdade?

P.S. Esse povo devia aprender com os roteiristas de Castle quando o assunto é homenagem!

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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