The Good Wife: The Art of War (4×06)

Das pequenas vitórias. O nome do episódio não poderia ser mais adequado, afinal para se ganhar uma guerra algumas vezes é preciso saber perder algumas batalhas. Pena que algumas delas nos sejam tão doídas.

The Good Wife: The Art of War 4x6 s04e06

Adoro ver Alicia no tribunal! Mesmo que ela não seja mais a Alicia da primeira temporada, um tanto crua e insegura, sem saber ao certo o que fazer, agindo por instinto. Agora ela é um pouco mais cínica, agora ela sabe jogar melhor o jogo, mas ainda nos mostra uma paixão noa de se ver. Ainda mais quando ela defende algo em que realmente acredita – apesar de eu saber que o desafio mora em defender algo em que não se acredita.

Temos de volta a juíza militar Kuhn – adoro -, mas desta vez como amiga de uma moça do exército que foi estuprada em zona de guerra. Laura (Amanda Peet, linda), também é advogada, mas Alicia ainda pode lhe ensinar uns truques. Pena que nenhum deles pode salvar as duas do preto-e-branco das leis. Foi um daqueles casos em que as artimanhas foram mais felizes que seu final, mas ainda assim eu fico feliz com as pequenas conquistas delas. E fico também com a impressão de que Kuhn e Laura são mais ligadas que apenas colegas de exército, pela diferença de idade eu passei parte do episódio esperando que se revelasse que as duas eram mãe e filha.

Alicia pelo menos foi feliz no conselho que deu a Peter sobre Jackie: esse enfermeiro foi um achado!

Maddie. O que pensar de seu movimento? Um lado meu quer, e precisa, acreditar que ela não imaginava tomar o caminho que tomou. Que ela se aproximou de Alicia por um desejo verdadeiro de amizade, quem sabe porque ela tem algo em seu passado que faça essa conexão e nós desconhecemos. Outro lado meu tenta encontrar os sinais de que ela já tinha tudo planejado. Quem sabe não foi ela mesma a inventar a história da tal loira? Em que pedaço eu deixo de ser crédula, em que ponto apenas enxergamos conspirações demais pelo caminho? Acho que a resposta ainda demora um tanto. O que importa mesmo é que, até lá, parece que Peter vai nos divertir um pouco.

P.S. Até tivemos Nick, mas eu ando preferindo ignorar.

P.S. do P.S. Achei interessante o movimento de Diane na direção de Cary. Além de servir a ela porque ele pode contar algo, serviu a ele que pode expressar a decepção de estar meio de escanteio. mais que tudo talvez tenha servido para que Diane não entenda de forma negativa as mudanças em Clarke, que ela consiga enxergar que ele simplesmente pode estar se importando, talvez mais que ela e Will, talvez apenas de forma diferente.

P.S. do P.S. do P.S. pós publicação: Alicia e Kalinda tomando uma bebida. Saudades desses tempos. A Tati Leite escreveu algo ótimo sobre isso no seu texto pro Teleséries sobre isso: pouco importa com quem Alicia fica, o negócio é vê-la no bar com a amiga. Eu só leio os textos dos amigos após escrever os meus, daí esse p.s. “póstumo”.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Brian Denehy, gosto demais, e gosto quando o vejo fazendo algo nestas séries mais novas.
    O Cary é um fofo, e acho que o Will tem é inveja, aquela coisa masculina e por isso está ignorando-o.

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