A ideia de um mensageiro que não pode ser comprado e que elimina quem tenta trair o outro em uma negociação é fascinante por si só. Além disso, eu não consigo mesmo imaginar bandidos fazendo negócios entre si há tantos anos sem algo parecido e foi o que The Blacklist nos apresentou com The Courier.
Eu só achei que o episódio deveria ter segurado a onda apresentada pelo anterior, que eu citei como um divisor de águas, e ainda manter nossas mentes e corações envolvidos, parte em que errou mais. Apesar do belo trabalho de Robert Knepper – que sempre rende ótimos bandidos – faltou conexão. Faltou aquele porque de Red tê-lo colocado na lista, como os anteriores, faltou o momento “monstro” de Red que tanto amamos.
Mas não diminuo a graça de termos um bandido que não sente dor e que, por isso, resolve sair cortando o próprio corpo a fim de garantir um lugar “seguro” para guardar segredos. Além disso, as cenas de Red com a francesa que era uma das partes da negociação foram muito boas.
Outros pontos muito bons do episódio: os instantes finais com eles abrindo freezer depois de freezer tentando salvar o menino por instantes e a confrontação final entre Tom e Elizabeth. Eu fiquei arrepiada quando ele puxou aquela caixa e olhou para Liz. Eu nãos ei qual é a verdade, mais que isso, eu não consigo imaginar qual é a verdade, mas vejo as chances de Tom não ser um bandido diminuírem a cada instante.
O bom é que ela vai melhor preparada porque Red fez questão de entregar o arquivo sem tarjas negras sobre o tal assassinato no hotel em Boston. E o homem da maçã também está de olho.
P.S. Não Elizabeth, a peruca não ficou melhor com essa presilha na franja.
P.S. do P.S. Ressler vai ganhando mais tempo de tela e funciona muito bem com Red também, não é mesmo?
P.S do P.S. do P.S. Red tem nível de acesso a assuntos confidenciais mais alto que todo mundo, perceberam? E eu adoro o fato de que toda vez que ele abre a boca nós não fazemos ideia do quanto é verdade do quanto é mentira do quanto é manipulação.
Trilha Sonora
Set No Sun – UNKLE
Bump (Best Fwends Remix) – Spank Rock
Wicked Game – Emika (amo essa música, mas prefiro a versão com Chris Isaak)