E o que a gente faz com a vontade de correr e ver o episódio seguinte, minha gente? Crossing Lines parece ter encontrado seu ritmo e eu estou mais do que feliz com ele.
Além do que, ao deixarem as paisagens sombrias e enevoadas e substitui-las pelo sol da Cannes esse episódio acabou sendo um colírio para os olhos, não é mesmo?
O sequestro do pequeno milionário era óbvio desde o comecinho do episódio, ainda assim o desenrolar da trama garantiu suas surpresas: primeiro a morte da namorada, que para mim estava super envolvida no crime, depois a aparente “amadorice” do casal, por mais que eles tenham executado muito bem a primeira parte, finalmente pelo fato do milionário russo não ser mais tão milionário assim e isso significar que a equipe nem pode pensar na ideia de pagarem o resgate.
Até porque o moço resolveu ficar ambicioso e pedir o triplo do valor inicialmente pensado.
Meu único incomodo veio da provável ligação do sequestro e Dimitri, o assassino do filho do Major: tudo bem ter uma trama maior ligando os episódios, mas nem todo crime que eles investigam precisa ter um fio de ligação com ela, não é mesmo?
Pontos fortes do episódio: Carl mostrando o quão observador é ao descobrir a crise do ricaço e todos curiosos do porquê de Anne Marie e Carl estarem em Cannes.
Ponto fraco: Dimitri, again.
P.S. Eu elogio as paisagens ensolaradas, mas adorei aquele gostinho de Rússia.
P.S. do P.S. Apesar de não estar ligando muito para o Dimitri, adorei a ligação do Major com Donald, este achando que o outro estava investigando e ele nem sabia o nome do cara.
P.S. do P.S. do P.S. A cena inicial, mostrando um pouquinho da vida de cada um antes de serem chamados foi bem legal.