A gente pode reclamar das mais diferentes coisas em Scandal – na verdade você pode reclamar de absolutamente tudo menos do sexto episódio e do Huck -, mas a gente não pode falar mal do gancho para a próxima temporada nem da virada Cyrus bem no meio da minha cara.
A identidade secreta de Quinn foi a grande sacada da morte de Gideon, apesar da burrada da moça: qualquer um que tenha assistido a qualquer série médica sabe que a gente nunca, NUNCA, a gente deve tirar a faca, prego, tesoura, pedaço de pau, poste ou o que for que estiver enfiado em uma pessoa a não ser em uma sala de cirurgia, às vezes nem em uma, porque isso desencadeia a hemorragia.
Ainda assim, Quinn foi a rainha deste episódio final conseguindo nos repassar o quanto ela estava desesperada e pelos mais diversos motivos, primeiro por ver seu namorado morrendo, depois pelo medo de que acabassem descobrindo a verdade sobre ela e, finalmente, o desconforto de ter de admitir a verdade, por mais difícil que ela seja.
Outro que ganhou destaque merecido foi Cyrus: a história do bebê gordo e etíope foi o único alívio cômico deste difícil episódio e funcionou que foi uma beleza. Mas, mais que tudo, foi a descoberta de que ele foi o responsável pela morte de Amanda que nos deixou de queixo caído. Primeiro porque Billy era o vilão ideal, ainda que o lado completamente pirado dele neste episódio não tenha me agradado tanto, segundo porque achamos que a morte de Billy era a resposta para Huck, quando na verdade não era. É, fui confiar no assessor com cara de boas intenções e me ferrei.
Finalmente, mas não menos importante, temos a primeira-dama. Sua conversa com Olivia foi dos melhores momentos da série, até porque eu não gosto de Olivia então é bom vê-la sem respostas, sem argumentos. A bruxa má é mais esperta que o marido e agora vai tratar de colocar as coisas no lugar. Sei lá o que vai acontecer com a protagonista na próxima temporada.
O que eu sei é que este episódio provou que sim, é possível gostar de uma série mesmo quando a gente não gosta da protagonistas quando existem personagens mais interessantes para a gente amar ou odiar.
P.S. Sábado e domingo tem maratona com os últimos episódios de Scandal na Sony antes da exibição do primeiro episódio da segunda temporada a partir das 22h00.
P.S. do P.S. Segunda curiosidade para a próxima temporada: o que Olivia fez por Huck para contar com tamanha devoção?
P.S. do P.S. do P.S. Péssima escolha de roupa para a primeira-dama na conversa com Olivia, a moça estava parecendo um saco amarrado pelo meio.
P.S. do P.S. do P.S. do P.S. O único momento em que eu achei que Grant merecia ser presidente foi quando ele “trucou” a vice-presidente.
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PQP ….acabei de ver o episódio e sim no final eu larguei um sonoro PQP só pelo simples fato de que terei que esperar até amanhã pra saber como fica está história
o episódio inteiro com reviravoltas e mais reviravoltas …
pronto mesmo não gostando a Olivia a série me pegou … fazer o que se séries com essa temática estão tão raros … saudades de Animals Political e Commander in Chief
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Commander in Chief nunca me pegou de jeito, mas essa virada de final de temporada em Scandal foi jogada de mestre, nossa!
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Já estou na metade da segunda temporada, e, sim, a Olivia (atriz e personagem) continua insuportável, agora reparei no modo como ela anda, cheia de remelexos, dá nos nervos.
Mas a série tem uma trama legal, cheia de reviravoltas, então caímos na armadilha e não dá mais para sair.
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Engraçado que eu li por aí que Shonda tem problemas em criar protagonistas cativantes – muita gente não gosta da Meredith. Eu acho que ela é uma ótima contadora de histórias, mas realmente peca em alguns exageros.
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Eu vi parte desse último episódio e até que gostei! Dei uma boiada básica, mas depois recupero, hehe!
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Facinho de recuperar, até porque, pra essa segunda temporada o que importa é o final desse episódio, a outra trama já teve começo, meio e fim. A série é boa, a protagonista o uó.