Dia destes publiquei uma foto em meu Instagram e acabei por levar a loucura algumas amigas. A foto é essa aí de cima e ela foi capaz de levar a loucura até mesmo aquelas que não são loucas por gatos, tamanha a fofura.
Algumas perguntaram a origem da preciosidade e eu tive que dar a triste notícia (para elas, vejam bem) de que ele foi criado por uma amiga querida para sua loja. Uma edição sem muitos pares e a loja mesmo nem existe mais.
A relação entre mulheres e sapatos deve ser bem antiga – tudo bem que a gente não vê sapatos nas imagens gravadas em pedra ou nas pirâmides do Egito, mas eles são detalhados ao extremo em obras a partir da idade média – e acho que de forma sempre bastante apaixonada.
Eu prezo muito o pensar duas vezes antes de executar a compra, mas entendo a loucura que alguns modelos causam, até porque valorizo demais o acessório: além desse de gatinho, tenho outra sapatilha de corações e tenho três com saltos pequenos pelos quais a paixão é tão grande que, quando o preto ficou acabado, fui e comprei outro igual – como se ter três sapatos iguais, em cores diferentes, não fosse prova o bastante da minha paixão pelo modelo.
As cores, diga-se de passagem, vieram por influência de uma amiga gaúcha que nunca teve medo de abusar delas nas roupas e acessórios e eu garanto: depois que você se arrisca, não consegue mais parar.
E acaba desfilando por aí de sapato de gatinho, bolsa amarela e lenço vermelho no pescoço, para dizer o mínimo.
Agora, o que não dá para negar é como o pessoal arrisca nos sapatos em São Paulo: além da ditadura da moda que troca os modelos favoritos a cada troca de estação, e o pessoal troca mesmo, por aqui é mais fácil encontrar quem não consegue deixar de colocar sua marca pessoal usando do acessório.
Entram em cena, então, os achados das pequenas lojas, os sapatos customizados, os tênis coloridos e os resgates nos bazares e brechós da cidade.
Particularmente são esses que mais me atraem e apaixonam.