CSI: Skin in the Game (13×22)

Poxa, eu achava que, começando com Black Sabbath, não tinha como esse final de temporada de CSI dar errado: uma temporada bem consistente, a gente curtindo muito os personagens e crimes no mínimo curiosos indicavam que a série confirmava o palpite do ano passado e renascia. Pena que não foi bem assim: a finale não desqualificou a série, mas a confusão nos deixou um tanto decepcionados.

CSI: Skin in the Game (13x22)

A ideia de usar um assassino em série que reproduzia imagens dos infernos de Dante foi boa, a ideia de garantir um gancho de impacto para a próxima temporada, nem tanto. Diga-se de passagem eu chego a pegar raiva desse negócio de “gancho surpreendente” que tomou conta das telas depois de LOST.

E neste caso, então, o gancho surpreendente foi mais no estilo “mais como assim, já acabou” que qualquer outra coisa. Impressão que fica? Eles tinham uma história muito boa em mãos, para mais de um episódio, mas como era fim de temporada e eles queriam garantir um gancho interessante, correram com muita coisa nesta primeira parte tornando-a confusa.

Outros problemas do episódio, mas podem ser todos só coisa minha: semelhança demais dele com o filme Seven (até Finn fala disso!) e o filme é irretocável; Morgan não me convence como policial disfarçada, ainda mais disfarçada de mulher sedutora; o jornalista tava todo solto ali, o que o tempo todo me dizia que ele tá envolvido nas mortes, mas pode ser coisa da minha cabeça; senti falta da Sarah; e, finalmente, porque só 2 minutos de Black Sabbath?

Sim, o episódio também teve coisas boas, não o irmão da Julia Roberts não é um deles, mas no conjunto eu confesso que me senti meio perdida. De novo: eles tinham realmente uma boa história na mão, mas acho que não funcionou a receita.

É claro que eles ainda podem consertar isso com um ótimo episódio começando a próxima temporada. Mas aí a gente vai ter que esperar para descobrir.

P.S. Sim, colocar a Ellie, filha do Brass, como uma das desaparecidas foi uma boa sacada, porque todo mundo adora o Brass.

P.S. do .P.S. Teve o Luke Kleintank de participação especial. Eu adoro ele em Bones, podem mandar de volta.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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