Criminal Minds: Alchemy (8×20)

Apesar de entender, e valorizar, o fato dos roteiristas de Criminal Minds não esquecerem da dor de Reid, mantendo a continuidade assegurada, meu coração se parte cada vez que olho para ele, para seu olhar apagado e para as olheiras enormes da insonia constante. Confesso que isso desvia um tanto da minha atenção do restante da história.

Criminal Minds: Alchemy (8x20)

J.R.R. Tolkien escreveu: “Não direi para não chorar, pois nem todas as lágrimas são um mal”.

Então nem preciso dizer o quanto me senti confortada por ele ter encontrado pelo menos um pouquinho de paz em seu sonho, uma última dança, uma última conversa, algum tipo de encerramento. Agradeço imensamente ao Rossi por isso!

E eu não acho que fosse necessário tanta tristeza dele para encontrar a ligação entre duas mortes que ninguém mais tinha achado, afinal ele deve assinar jornais há muito muito tempo. Do outro lado, foi assustador traçar o paralelo entre o luto daquela mulher, que perdeu seu filho e foi manipulada por seu marido, e o de Reid mesmo. Então acho que não foi só Rossi que ajudou Reid a ver a luz, quem sabe ele mesmo identificou essa semelhança e ao perceber como poderia afundar, agarrou a chance de voltar a vida.

P.S. E não consigo deixar de pensar que Blake realmente não tem função, afinal era ela que poderia ser mais próxima do Reid por serem mais parecidos, né? E o Rossi é que tem se revelado o grande amigo.

P.S. do P.S. Ao contrário de Reid eu acho que os jornais online continuam valendo como jornal.

P.S. do P.S. do P.S. Achei as cenas com o maior clima de O Iluminado, mais alguém? Quem sabe ter a mulher sendo interpretada pela mesma atriz que fez Carrie tenha tornado essa ligação “Stephen King” meio óbvia pra mim.

P.S. do P.S. do P.S. do P.S. Direção do episódio foi de Matthew. Muito amor esse moço!

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Eu concordo com tudo que você escreveu sobre os meus amados Reid e Rossi. Este episódio foi emocionante para mim, pois eu lamento muitíssimo a morte de Maeve! Pobre Reid! É duro para mim vê-lo sofrer!

    A cena final com Maeve e Reid dançando foi de uma sensibilidade e de um romantismo incríveis. E como Matthew Gray Gubler é talentoso e sensível, não somente, como um ator, mas, como também na função de diretor.

    Realmente, a atriz que interpretou a mãe atormentada e assassina viveu Crrie, no filme para a televisão, e o episódio ficou com um climão de O Iluminado!

    Ah, eu amo Reid… Uma pena um casal tão fofo como Maeve e Reid não continuar a nos encantar…

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