Hannibal: Œuf (1×04)

Tá, acabei esse episódio de Hannibal com muito medo de Lecter, mas morrendo de medo da Abigail.

Hannibal: Œuf  1x04

Um lado meu ainda se compadece da menina, que está claramente sendo usada por Lecter como ferramenta de controle sobre Will, mas não é só isso. Bloom havia falado de sua capacidade de manipulação, mas eu acho que existe uma insanidade mesmo, uma personalidade fora de controle, alguém que vive acima da nossa realidade – o que ficou ainda mais aparente quando Lecter dá aquela droga para ela e ela começa a enxergar seus pais, mas aparece já na conversa dela com o psiquiatra no hospital.

Na verdade, neste episódio a relação de Lecter, Bloom e Abigail se estreita de forma preocupante, principalmente para Bloom, que pode acabar virando jantar.

Will, assim distanciado, fica cuidando do estranho casa de famílias que aparecem mortas após terem um de seus filhos, quase sempre o caçula, desaparecido. Foi impossível não ligar o caso a um episódio de Criminal Minds – um não encerrado, diga-se, porque não conseguiram prender todos da família de malucos – com a diferença de que aqui o crime acontecia pelo retorno da criança a casa para eliminar sua antiga família a pedido de sua nova mãe, que queria garantir a finalização dos antigos vínculos, enquanto lá o crime acontecia por conta do sequestro.

O problema é que sem Bloom e mesmo Lecter para segurar Will em uma distância segura, ele acaba especialmente afetado pelo caso, absorvendo tanto o sofrimentos das famílias mortas como os dos meninos que se tornaram assassinos e, ainda, daquela mulher em tão desesperada busca por pertencimento. Carga pesadissíma capaz de fazer até pessoas normais desmoronarem, imaginem Will.

P.S. O nome do episódio seria Oeuf, ovo em francês, mas após a decisão de não exibi-lo integralmente nos EUA após os atentados de Boston, ele ganhou esse meio O, essa contração de duas letras, já que ele também foi reduzido a um web episódio de 20 minutos apenas com o desenvolvimento das tramas ligadas ao elenco principal.

P.S. do P.S. Muito medo da Abigail, mesmo. Tipo: eu não dormiria se ela realmente fizesse parte da minha vida.

P.S. do P.S. do P.S. Participação bem especial de Molly Shannon como a louca da vez.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

5 Comentários


  1. olha já em CM já ficava horrorizada com os psicopatas da semana mas em Hannibal meu estômago fica todo revirado com os casos … dose muito pior nesta série

    mas a trama e os personagens são ótimos, todos me cativam principalmente o Will que me ganhou de graça

    não vejo a hora em que o Jack deixará de ser o convidado dos jantares do Lecter e passará a ser a janta … hahahahahahahah

    e por falar no Fishburne, a esposa dele é a esposa na vida real a Gina Torres

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    1. Olha, eu ignoro o Fishburne a não ser que ele vire jantar!

      Intão, menina, faremos o que agora que fizeram kabum com a série? Eu tenho gostado bastante, mas fico realmente afetada, tipo o Will, com essas histórias.

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  2. Adoro Hanibal, mas prefiro gravar os episódios e assisti-los durante o dia, nos finais de semana, pois fico com medo e as imagens me deixam aflitas (tenho medo de assistir a noite), e quando o Lecter oferece o jantar, sinto náuses, pois sempre penso que alguém morreu para que ele pudesse se alimentar. Quanto ao Will, eu o adoro, se pudesse levaria para casa, apesar daquele ar meio de menino, acho ele um charminho.

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