A despeito de eu gostar muito de Blue Bloods, um pecado da série é sua previsibilidade já na 3ª temporada: a gente sabe que o Danny vai pegar o bandido, a gente sabe que o Frank vai ter um grande ato e a gente sabe que tudo acabará bem no final – o que significa que não corríamos risco algum do filho de Danny não sobreviver ao atropelamento.
Eu não acho isso de todo ruim, afinal eu sempre gosto de ver um final feliz na telinha já que a vida aqui fora não está coxinha e ainda tem o fato de tudo dar errado em The Following então é importante ver que alguém ainda sabe fazer o seu trabalho direito, mas talvez seja o caso de não abusar da gente com tanto drama se o final a gente já sabe qual vai ser.
Sim, adoro ver a vida dos Reagan, mas não precisava deixar o menino o episódio inteiro no hospital, não é mesmo? Um susto, o menino se recupera e a gente segue com a vida teriam me caído melhor neste episódio.
Além disso, eles demoraram tanto pra fazer o menino acordar que ao ver o ecologista-chato-ao-extremo pegando sua bicicleta eu já achei que tinha sido ele a atropelar o menino também. Vai falar que não teria dado um outro sentido ao drama dele? Ele fugindo do tiro que deu em altíssima velocidade e acertando o moleque e depois sendo pego pelo pai dele. Tô boa de roteiro?
Com exceção desse pequeno pecado, o episódio funcionou bem com relação ao caso do franco atirador e até que a dupla de Danny – não vou me dar ao trabalho de descobrir seu nome, desculpem – funcionou bem ao se colocar como apoio para o colega. E adorei o fato de terem pego a questão das vítimas usarem carros que gasta absurdos de gasolina serem o ponto em comum, daqueles detalhes que ninguém olha mesmo e só alguém tão bom quando Danny, que todo mundo fica repetindo que é um dos melhores detetives da cidade, ia pegar.
P.S. A despeito da previsibilidade da recuperação do menino foi legal abordarem a questão da culpa da Erin: quem já cuidou do filho dos outros sabe o quanto nosso coração se parte quando algo assim acontece.
P.S. do P.S. Também foi bom falarem do Joe e da culpa que Frank carrega, a morte de um filho antes de seu pai deveria ser proibida.
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Simone, concordo com você em tudo que escreveu. Principalmente o último P.S. Já aconteceu na minha família e alguns membros não se recuperaram. Quanto ao nome da parceira do Danny é….. Kate (lembra alguém?)
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Risos, só no nome Fátima.