Person Of Interest: Trojan Horse (2×19)

Person Of Interest caminha a passos largos, e muito bem escritos, para um “kabum” ao final desta temporada e eu não poderia estar mais feliz por isso.

person of interest trojan horse s02e19 2x19

Hoje quando alguém me pergunta qual a série boa da vez eu sempre espero pelo olhar de surpresa quando eu digo Person Of Interest, afinal ela não é badalada como LOST, não fica na zona quase cancelada-mas-tão-amada de Fringe, não é aquela-que-você-tem-de-assistir como Game Of Thrones, ou seja, ela permanece no limbo daqueles que a descobriram na primeira temporada e resolveram dar uma chance e, ao ver esta segunda, ficam de queixo caído com a qualidade do texto que encontram.

Se você gosta de séries policiais de roteiro bem feito, ela pega você. Se você gosta de uma trama que ligue todos os episódios com um mistério, ela também te pega. Se você gosta de personagens de características marcantes cujas falas e atos você é capaz de adivinhar antes, ainda que eles continuem te surpreendendo, ela te pega também. A grande questão, na verdade, é por que as pessoas ainda não descobriram o quão boa ela é.

Bom, e depois dessa rasgação de seda toda eu preciso explicar o kabum, é isso? Bom, Trojan Horse faz como todo bom episódio da série: a gente acha que é só mais um número que a máquina apontou, mas descobre que, por conta dele, Reese e Finch caminham a passos largos para serem descobertos pela tal organização misteriosa que tenta a todo custo destruir a máquina – cada vez mais eu tenho certeza que querem isso porque já tem o plano seguinte arquitetado e ele inclui terrorismo e eles querem evitar que a máquina os denuncie – e que agora vai querer descobrir os dois também.

Porque, vejam bem, quando Kara chegou em Reese ela não sabia que o que ele faz está ligado ao mesmo alvo da organização, até porque ela não sabia qual era o real objetivo da operação que conduzia, então ela não tinha porque contar sobre o assunto. Além disso, quando ela finalmente consegue uma foto do Finch ela faz kabum e acabou. Então ela tem uma parte da informação, a organização tinha outra e como gente má tende a achar que sabe de toda a verdade, eles não ligam as coisas.

Este episódio então – não dá para falar de melhor da temporada quando temos uma temporada tão consistente assim – apenas faz com que as diversas tramas sigam na mesma direção, sigam seu caminho ao tal “kabum” que citei logo no início. Cada ato em separado prepara o telespectador para o desfecho único e ainda assim imprevisível.

Primeiro ato: Só que agora é diferente, ao salvar a especialista em tecnologia – e foi ótimo ver Tracie Thoms depois de tanto tempo: saudades de Cold Case – Finch finalmente chamou a atenção de Greer, que quer tornar nossos amigos “irrelevantes” e vira alvo.

Segundo ato: Quando Shaw – adorei a volta da Sarinha! estou fazendo maratona de The L Word no Netflix e meu amor pela atriz só aumenta – vê a foto da mocinha que quis brincar de tortura com ela, Root, pendurada no quadro, ela resolve que vai descobrir afinal quem é essa garota, que está atrás da máquina da mesma forma que a organização, então a colisão das buscas é uma certeza.

Terceiro ato: Beecher era bonzinho, um bonzinho manipulado. Fiquei triste de descobrir isso e ele morrer no instante seguinte. A questão é que sua morte era necessária porque agora Carter e Fusco compartilham um objetivo e eu não sei não, mas acredito que a HR e a organização talvez também tenham seus destinos relacionados, ou seja, mais uma dupla em direção a colisão.

Quarto Ato: a morte de Beecher também prestará serviço a Elias que, vamos combinar, só está na cadeia porque é melhor para ele e quer saber quem é o líder da HR porque está começando a ficar incomodado com ela. Como disse acima, acredito que HR e a organização tenham algum tipo de ligação, deste modo, temos mais um peão – hummmm, Elias tem jeitão de bispo – se colocando em jogo.

P.S. Shaw se mostra cada vez mais um Reese de saias. E com o humor ainda mais afiado. Adoro!

P.S. do P.S. Talvez por isso o Bear nem ficou bravo com a aproximação dela.

P.S. do P.S. do P.S. A ligação de Greer no momento exato é a confirmação de que o vírus implantado pela organização está funcionando?

P.S. do P.S. do P.S. do P.S. Fusco protegendo Carter é muito amor minha gente!

P.S. do P.S. do P.S. do P.S. do P.S. Finch encantado com Mônica também foi muito amor e ainda valeu brincadeirinha do Reese! E Finch contratou a Mônica para sua empresa!

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

7 Comentários


  1. este review é puro amor <3 … adorei cada pedacinho dele \o/

    a Sarinha de volta foi uma surpresa pra lá de agradável, já imaginava ela um dia retornando mas não tinha ideia que seria tão cedo

    o Bear é outro que nos presenteia com cenas maravilhosas e nem precisa de diálogo nenhum

    e Simone … a morte da Kara foi necessária para a trama de POI e necessária para ela ressuscitar como a Parker em The Following … que por sinal estou achando uma furada para ela heheheheheh

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  2. Amo PoI! Série que assisto com prazer, sempre! E ainda tem, além do lindo Jim Caviezel, o fofo Bear! 🙂 A propósito, parei também com GoT porque estava todo mundo AMANDO… hehehehehe!

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  3. Realmente, quem nunca assistiu POI está perdendo muito, acho que é a melhor série da atualidade. Com episódios impecáveis, muito bem escritos, bem trabalhados e com uma equipe super entrosada ela é uma séria deliciosa de se assistir. Ainda bem que a acompanho desde o início com muito orgulho.
    Também estou esperando a explosão na season finale. Vai dar o que falar.

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