É o 5º Boockcrossing Blogueiro, mas esta é minha segunda participação. No ano passado libertei quatro livros na Casa das Rosas, ponto turístico em São Paulo que tem um espaço para a libertação que funciona o ano todo.
Depois de libertar estes livros eu aproveitei pra rever um tanto minha relação com os que ficaram: a gente precisa mesmo guardar todos, como se fosse precisa sua presença para nos lembrar dos que lemos, das aventuras que vivemos? Não, não é mesmo?
Nós nunca somos os mesmos depois de ler um livro e isso é o melhor que ele pode fazer pela gente. Do outro lado, ele pode também modificar uma outra pessoa.
Então, neste ano, eu dei aquela geral na biblioteca e deixei apenas aquelas livros que sempre são alvo de uma releitura ou que tem alguma outra ligação sentimental especial – uma dedicatória, um presente – e coloquei todos os demais a venda. Nossa, foram muitos. Pilhas e pilhas.
Coloquei-os a venda no Flickr em um álbum de imagens. Vários encontraram novos lares.
E agora, com a chegada do 5º Bookcrossing Blogueiro, eu resolvi aproveitar e tirar o mofo dos demais: todos os livros que não vendi foram separados ontem (desculpa a foto escura, só lembrei de fotografar quando coloquei tudo no carro) e entregues em uma igreja próxima de casa que tem um trabalho lindo de alfabetização de adultos e que, por conta disso, mantém uma pequena biblioteca para incentivá-los a ler mais.
Já imaginou o quanto esses meus livros podem transformar essas vidas?
Então, se você está com um livro parado por aí não perca tempo: de 08 a 16 de Novembro está rolando o 5º Bookcrossing Blogueiro e a Luma tem um monte de sugestão legal para quem quiser doar, vamos lá!
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Simone, sempre bom encontrar pessoas que pensam como a gente!! Não entendo pessoas que possuem livros e não os maneja. Os livros precisam do afago de nossas mãos e do nosso olhar atento. É através dessa troca que as mudanças acontecem. Libertando livros estaremos semeando a vontade que temos de que as mentalidades modifiquem-se. Obrigada por participar mais uma vez do BookCrossing Blogueiro!! 🙂
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Luma, mas eu demorei a entender isso, hoje sinto um alívio de ver os livros indo para outras mãos, entendo que eles não estarem comigo não significa que seu efeito em minha vida tenha diminuído. A tarefa agora é convencer meu marido do mesmo, ele tem uma biblioteca e tanta para libertar. Espero poder logo contar o que aconteceu com eles. Abraços