Uma amiga no Twitter disse que esta semana foi aquela em que Theo cavocou fundo nos sentimentos de cada um de seus pacientes e eu não poderia concordar mais: ao vencer as barreiras o psicólogo nos entrega a melhor semana de Sessão de Terapia até aqui.
Sem sombra de dúvida foi Nina quem mais me emocionou. E foi sua também a sessão que mais me chocou: quando Theo repassa o livro do pai da menina é claro o seu descontrole e eu fico imaginando o quanto ela foi abusada, não só sexualmente por seu treinador, mas psicologicamente por seu pai, quem sabe sua mãe e também seu treinador.
Sua culpa, a forma como ela se refere a si mesma – não consigo esquecer dela se chamando de gorda -, de novo a impressão de que ela se sente culpada por tudo e eu pensando em quem disse pra ela que ela é culpada de algo… Ou o quanto não foi falado, o quanto ela se sentiu deixada de lado. Pesado, dolorido, uma sensação absurda de impotência vai nos dominando porque, pela primeira vez, eu não faço ideia de qual será o próximo passo, como é possível salvar essa alma tão atormentada.
Falando em tormento: Breno. Eu confesso que desde a primeira sessão eu desconfiava de que o Breno tinha mais problemas que simplesmente um pai exigente e imaginava que ele tinha uma questão sexual mal resolvida, o que foi ressaltado pelos comentários dele e de Júlia sobre a breve relação dos dois.
Nesta semana Breno chega no momento em que ele começa a vislumbrar essa mesma impressão e se quebra. Uma pessoa como Breno, arrogante, invasora, quebrando desta forma foi algo inesperado, mas a verdade é que toda a sessão foi inesperada depois do acontecido na semana anterior. Como eu disse eu não esperava que Theo o recebesse novamente, ao invés disso Theo o recebe e parece ainda mais disposto a ajudá-lo.
Inesperado também foi ver Ana aparecer para a sessão disposta a trair João com seu chefe. Inesperado porque, dessa vez, eu consegui enxergar algum sentimento nela pelo marido. Ela repetindo que precisava sair com ele, que estava determinada a fazer aquilo ao mesmo tempo em que dizia não sentir nada por ele também me deixava aflita. Sua risada enquanto falava da sua infância, da sua mãe, em meio a tristeza que ela sentia.
De novo Theo conseguindo arrancar uma verdade que sua paciente não queria enxergar. Ou melhor, ele dá um sentindo diferente daquele que ela imaginava para o que ela faz, para o que a atrai, ou para aquilo que ela acha que deve fazer, deve sentir. Outra alma atormentada. Outra alma que não se sente merecedora de ser amada, de ser feliz.
Chegamos então a sessão de Theo e Clarice e então foi a vez de Dora cavocar a relação do casal e seus verdadeiros sentimentos, seus papéis. Gente, eu falei: de perto ninguém é normal! E sim, é fácil enxergar esse padrão: agora que Clarice se mostra uma mulher que não precisa ser cuidada e o Theo se sente apaixonado por uma que se mostra totalmente dependente.
Só que, diferentemente de Ana e João, aqui eu enxergo que exista amor de verdade, o problema é os dois resolverem suas questões ao invés de desistir e fugir.
E Júlia? Bem, acabei perdendo o episódio da anestesista, tanto na exibição de segunda como nas reprises do final de semana, motivo pelo qual tive que esperar a liberação do conteúdo no Muu agora no fim da tarde para assistir e terminar o texto – e olha que só apareceu no site, nada de aparecer no iPad e o vídeo passou mais tempo travado que em exibição..
Confesso que meu queixo caiu quando Theo admite para ela que também gosta dela e que tinha medo de não vê-la novamente. Sua “confissão” me deixou até meio perdida quanto à minha conclusão anterior de que existe esperança em seu casamento. Ele então vira a história quando percebemos que Júlia se retrai, confusa agora que parece ter conseguido o que queria.
A questão é que ele pode ter feito isso por sua paciente, mas não muda o que ele diz estar sentindo por ela quando está com a Dora. Sinceramente não sei o quanto de bem realmente existe em sua confissão.
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Olá!
Sabe que assistindo a sessão da Júlia, lembrei que a Dora avisou o Théo que a Júlia iria sair com ele e depois abandoná-lo. Me assustei quando ele sendo ao lado dela e de repente ela ficou ali…parada,imóvel! Ela que disse querer soprar a vida dentro dele, ficou congelada.
Mais uma vez fica claro o carinho que ele tem pela Nina. A sessão foi muito delicada e gostei muito da maneira como ele tratou e soube abordá-la com o livro.
A atenção com o Breno depois de tudo que ele falou, foi ímpar.
Gostei dessas sessões da sexta semana!
Tenho uma amiga que diz que é tudo muito tenso e pesado nas sessões, mas eu gosto tanto!
Abraços e ótimo feriado para todos(de preferência com sol e harmonia,é claro!).
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Oi Marcelle, tenho a mesma impressão que sua amiga, mas também estou adorando.
Perdi a sessão da Julia e nem no fim de semana consegui ver, estou esperando disponibilizar no Muu pra poder comentar a semana, que foi realmente de cair o queixo.