CSI: Code Blue Plate Special (13×02)

Apesar de um desfecho longe de imprevisível – nos enganaram por um tempinho, mas não o tempo todo -, o segundo episódio desta temporada de CSI se sai ainda melhor que a estréia e consegue manter todo mundo preso no sofá até o finalzinho.

CSI Code Blue Plate Special 13x02 s13e02

E eu não tenho dúvida de que os fãs mais antigos da série puderam aproveitar a viagem por conta do cenário: nos primeiros anos era comum um episódio terminar com a equipe reunida dividindo o jantar enquanto falavam sobre o caso que tinham acabado de resolver.

Acho que o principal mérito de toda a trama, que investigou a morte de oito pessoas em um ataque ao restaurante do Frank, frequentado por praticamente toda a força policial, foi ter conseguido desviar nossa atenção ao nos apresentar uma provável vítima no rapaz que estava no programa de proteção a testemunhas.

Assim, ficamos com a impressão de que a implicância de Sara com o o homem que perseguia a garçonete podia ser só mais um daqueles momentos em que ela encasqueta com alguma coisa e a verdade “estava lá fora”. O desvio valeu, ainda, para nos mostrar que os acontecimentos do final da temporada passada não ficaram impunes e que existe pouca confiança na polícia da cidade.

E, enquanto a gente pensava em tudo isso, pudemos entender melhor o trabalho de Finn, que foi fundamental para entender direito o caso. Eu lembro que, quando de sua vinda para a equipe, foi ressaltado que ela era boa com essa coisa de examinar o sangue, mas vamos combinar que em nenhum episódio isso foi melhor explorado que aqui.

Então, depois de duas reviravoltas, acabou ficando pra Nick a missão de identificar o verdadeiro criminoso por conta de uma moeda, uma conversa sem importância no passado e um laço de avental. Sua conversa com, Vincent, por mais que eu nunca tenha visto o cara antes, foi doída mesmo pra mim, imaginando o tempo de convivência dos dois, o sofrimento do cara pra chegar a este ponto de loucura.

Só perdeu pra Sara falando pro tal perseguidor que, não fosse por ele, Edie ainda estaria viva. Momento vingança se come fria, não foi não?

P.S. Problemas a frente para DB em seu casamento, uma pena.

P.S. do P.S. Nick disse que nunca deixa passar os detalhes, mas vamos combinar que ele só foi ver a tal troca de avental depois que encontrou a moeda, até ali não estava nem ligando.

P.S. do P.S. do P.S. E, poxa, Finn ficou ali tirando digital da parte de fora da máquina ao invés de abri-la? Se ela já desconfiava que não tinha sido por acaso por que ela não abriu a máquina antes de Nick chegar? Tá, eu sei, foi pra história funcionar direitinho.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. A equipe com DB está bem melhor, mais unida. Ainda tenho certa implicância com a Finn, que toda vez que fala fica sacudindo os cabelos Seda (sou implicante, hehe). Mas CSI Vegas é meu xodó. Em contrapartida, CSI NY está chatésima demais! E olha que adoro o Mac – mas até ele está ficando chato!

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    1. Rindo muito dos cabelos Seda dela. Ela não me conquistou, mas tbm não desgosto, sabe?

      Ainda não comecei CSI NY, muito medo do que vai vir.

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  2. Finalmente, CSI está voltando a funcionar…
    Assisti os episódios com o Dr. Langston e confesso que pra mim foram os piores episódios da série e se em algum momento ela funcionava, era pq o Nick e o Brass a carregava nas costas. Torcia para que o CSI fosse cancelado, já que o Grissom não voltaria ou que o Langston morresse juntamente com a Catherine (ela me irritava com o jeito periguete da 3ªidade, se achando a gostosona).
    Ainda bem que eles saíram da série e agora tudo está voltando como era antes, pena que o Grissom não voltou mas, o DB está dando conta do recado.
    PS: Tbm acho uma chatice da Finn ficar balançando o cabelo… é muito artificial mas, a Catherine tbm tinha essa mania (um pouco mais sutil).

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