Um pouco mais de 3 meses, na verdade, mas é que as coisas foram bastante agitadas por aqui: três vacinas tomadas já fomos pra rua, já fomos pro parque e até viajamos pro litoral. Olha como vida de cachorro não é tão fácil como dizem por aí!
Sem esquecer, é claro, do dia em que cheguei em casa e Tequila tinha me preparado uma surpresa: tinha areia por todos os lados! Sério, sem exagero! Eu não sabia nem por onde começar a limpeza da casa.
O motivo? O apoio de porta do quarto da Carol um ex-simpático gato manchado que foi eliminado, desfeito, assassinado, picado, destruído. Não fosse só isso, toda a cena dá a impressão de que, ao ver o bichinho soltando areia, Tequila o pegou na boca e passou por TODOS os cômodos da casa a fim de espalhar melhor, sabem? Estilo decoração animal.
Bom, tirando este episódio, o comportamento da nossa caçula melhorou bastante, ela já usa jornal e tapete higiênico numa boa – o tapete higiênico é invenção dos deuses, não foi não? -, mas está dificultando o processo de fazer as necessidades na rua: dou voltas enormes com ela e nada. Aí a gente volta e ela vai direto no jornal. Não, não vou reclamar muito, mas que é estranho é.
Agora, na casa dos meus pais ela viveu seus dias de paraíso, voltou pra casa até de bico. Aquele mundão de grama só pra ela (e pra cachorra dos meus pais), ficar solta o dia todo (depois de passar um dia presa porque não obedecia e corria pra rua), ter com quem brincar (sim, os gatos até brincam, mas não é a mesma coisa), não é a toa que o cachorro da vizinha se esconde na hora de voltar pra casa.
Por aqui? bem, Muçarela continua odiando a Tequila de morte, mas já está mais calma, talvez porque esse feriado também significou férias pra ela, e acho que aceitou o fato de que o bicho não vai embora.