Difamação pela internet é o mesmo que uma prisão? Pode não ser um castigo a altura para um professor que abusava de suas alunas e que tinha a fofoca por profissão, mas com certeza é um castigo, afinal, como eu disse algumas palavras atrás, sua vida era baseada em seu poder de espalhar boatos, se possível malignos, sobre famosos em geral.
Se, de um lado, eu gostei da ousadia do pessoal do roteiro em abordar o tema – a vítima um futuro fofoqueiro pela rede, o verdadeiro “bandido” famoso pelo mesmo motivo, coisa ainda nova, por mais que nos pareça tão simples – a execução ficou devendo, talvez por tamanha reviravolta.
Vejam vocês: o crime da noite na verdade foi um acidente que levou a descoberta dos crimes do professor, porque a moça que derrubou o rapaz da ponte tinha sido violentada e estava a ponto de se matar. Hummmm, eu preferiria a investigação direta do professor, talvez em decorrência do suicídio da moça… Ou até mesmo de uma informação divulgada pela internet.
Ao invés disso tivemos bastante tempo dedicado a saber se a tal virgem da faculdade era realmente virgem, o que só teria sentido se a grande descoberta da noite fosse que o tal rapaz tivesse dormido com ela ou algo do tipo.
Ficou devendo.
P.S. Tá, gostei da reencenação do que aconteceu na ponte com aquele holograma e não sei mais o que. Chique.