Alcatraz: Kit Nelson (01×03)

Se eu reclamei, bem pouco é verdade, do segundo episódio de Alcatraz porque achei o criminoso da vez desinteressante, deste episódio não reclamo nada, afinal, investigação e criminoso funcionaram bem demais na telinha da televisão.

Nelson é o pior tipo de criminoso, em uma escala criada pelos próprios criminosos, porque assassinou crianças. Desprezado por seus colegas de cela ele ainda é exposto a mais tortura pelo diretor da prisão, que se compadece da dor do pai de Nelson, que tem a certeza de que perdeu seu filho mais moço para esta loucura do filho.

Agora a trama funcionou, principalmente, para nos mostrar porque Soto, um cara que não é da polícia e nem ao menos tem perfil de investigador, se torna uma peça importante da equipe. Na verdade, funcionou para que ele reconhecesse seu valor para a equipe, já que o ataque a Lucy mexeu bastante com ele.

Também serve para nos mostrar que, justamente por não ser isso, ele deve ser quem sofrerá mais com a importância que “pegar os bandidos” tem frente à “salvar os inocentes”. Hauser é o homem movido pelo “bem maior” e ainda está lidando com o efeito do que aconteceu com a doutora Rasgotra Lucy teve nele.

A sequência preferida acaba sendo ele passando lanchonete a lanchonete comendo tortas de cereja a espera de que seu plano desse certo, mas de perto podemos incluir na lista de momentos queridos a visita dele ao menino desaparecido em que ele fala do próprio passado. Não por acaso é fácil nos afeiçoarmos do personagem.

Finalmente temos a surpresa de reencontrar o médico da prisão trabalhando nas novas instalações da versão moderna de Alcatraz. Aparentemente ele também não envelheceu e meu palpite é que tanto ele como Lucy retornaram muito antes e foram, na verdade, a causa da criação da força tarefa preparada para o retorno dos criminosos… Que não parecem estranhar nada nada esse mundo novo aonde “aterrizaram”.

Agora: o que Lucy e o doutor lembram do desaparecimento?

P.S. Aparentemente Nelson não tinha uma missão maior em seu retorno, ou ele desistiu dela para sequestrar um menino, a prova de que a loucura vence a lógica. Qual é a aposta de vocês?

P.S. do P.S. O episódio na infância de Soto estaria relacionado de alguma forma à Alcatraz e por isso ele se tornou um especialista na história do lugar? Hummm, palpites, palpites.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

5 Comentários


  1. Olá Simone!

    Estou pensando em assinar o netflix mas preciso perguntar…
    Demora para carregar os videos ou é rápido?
    E como vc pode assistir pela tv? Eu li algumas explicações mas não entendi direito.

    Obg desde já!

    Responder

    1. Oi Gabi,

      Então, eu não tenho problemas com o carregamento, tenho Virtua de 10 Mega e assisto numa boa, sem travamentos. Assisto na TV usando o Wii, você também pode usar o PS3 ou ligar o computador na TV. Sei de TVs mais novas que até já acessam o Netflix pela rede sem fio da casa, mas não sei quais são. O que você precisa para ver na TV é isso: algum aparelho compatível que acesse a rede da casa para poder transmitir. lembrando que o Netflix é streaming: vc assiste direto, não é feito download para depois ver.

      Responder

  2. Acho que no caso da semana, Nelson, a loucura venceu a lógica.

    Foi bo conhecer mais da vida de Soto. Apesar de gostar da mocinha, acho a atriz muito novinha para uma agente. Talvez ela tenha sido recrutada por ser neta de quem é.

    Adoro a série

    Responder

  3. ” … já que a morte de Lucy mexeu bastante com ele.”
    Simone a Lucy continua viva porém em coma 🙂

    a cada episódio fico totalmente perdida no que esperar e em que pensar, estou gostando da forma como o passado e o presente é apresentado

    Responder

Deixe uma resposta