“Na infância, não estive onde outros estiveram, não vi o que outros viram.” – Edgar Allan Poe.
Eu nunca pensei no efeito que um pai ou mãe se matar, ou desejar a morte, poderia ter sobre uma criança. Acho que pensamos no efeito que ver um parente morto, principalmente em decorrência de uma morte violenta, pode ter, o quão chocante isso pode ser. Mas – novamente? – o efeito do que é silencioso pode ser muito pior.
A solidão, o sentimento de culpa, o sentimento de ser invisível, de não ser importante.
Aqui esse sentimento é o que, na verdade, causa a primeira morte pelos braços de um menino ainda. Um menino que, pode até ser com alguma maldade, achou estar solucionando o sentimento que a depressão de sua mãe causava nele. E, depois, ele passa a tentar reviver aquela sensação momentânea de alívio matando outras mães no mesmo perfil.
Particularmente eu gostei muito do episódio, de toda a trama. Mas, do outro lado, fiquei muito incomodada com o motivo da equipe entrar na investigação: por que a BAU seria chamada para investigar um único desaparecimento? Teria sido mais crível se outros caos tivessem aparecido.
O que não muda é o arrepio na nuca que tem sido constante a cada episódio.
“Todas as coisas verdadeiramente ruins nascem a partir da inocência.” – Ernest Hemingway
No campo da equipe temos Rossi reencontrando sua primeira esposa – acho que Prentiss tem seu tanto de razão de que sempre existe algo sobre a primeira/primeiro – e encontrando alguma esperança de amor, de normalidade, e tropeçando na pior notícia possível: Lou Gehring é uma doença degenerativa que afeta o sistema muscular, retirando pouco a pouco a capacidade da pessoa de se movimentar, de se mexer, de fazer as coisas, enquanto ela continua consciente de todos os seus atos, ou seja, é uma doença que prende a pessoa dentro de si mesma.
P.S. Toda a história de Spencer não saber o número de pares de sapato que são razoáveis para uma mulher pode ter parecido boba, mas vamos admitir que esse é um dos grandes mistérios da mente feminina, risos.
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É, mais um episódio de arrepiar… mas aquela última mãe arriscou, hein? Pois tava vendo a hora de a própria filha dela matá-la!!!
Me deu um aperto ver o Rossi, quando a ex-mulher conta do diagnóstico…
E não achei nada boba a história do número de pares de sapatos. Pq, realmente, é um dos mistérios da mente feminina, como vc falou, mas também mostra o lado “clueless” do Reid. Pois se para alguns homens já caiu a ficha de que o assunto é complicado, ele não tinha noção nem de que existe algo a debater sobre o assunto, heheheh!
PS: não sei se já comentei aqui, mas assinamos o Netflix e agora estão disponíveis todas as temporadas de CM, então começamos a ver desde o primeiro episódio. Muito legal desde o início!!!
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Oi Alice, mas entre ver minha filha morrer ou eu morrer certeza de que eu escolhi partir dessa e foi isso que ela fez.
Acho que nem é clueless, acho que reid é o extremo da lógica e ter sapatos de mais simplesmente não tem lógica, risos
Ah sim, a série é muito boa desde o primeiro episódio!
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Eu acho que nem era pra BAU ter sido chamada para o primeiro rapto e nem mesmo para o segundo… Sei lá, parece que a solução só ocorre a partir dos PCs de GArcia. É, pq, eles dão para ela o que deve ser rastreado. Acredito que a polícia tb chegaria a mesma solução a partir da primeira mãe morta e o 190 que o garotinho disse ter ligado.
Sapatos Femininos x Reid = poderia ter sido engraçado, mas só dei um ar de riso.
Detalhe, e o preconceito da JJ ao abordar a primeira mãe? Não sei como o Hotch não deu um chega pra lá nela… (foi um erro medíocre). É por essas e outras que ela é o pior personagem da série, ao meu ver.
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Oi libriane, não achei medíocre não. Não acho que ela deveria ter julgado a moça, porque eles ainda não tinham o histórico dela nem nada, mas quando a gente é mãe a gente se torna bem mais crítica ao que consideramos abandono dos filhos.
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Olá pessoal!
Acredito que o BAU foi logo chamado pq é de certa praxe o FBI ser acionado no caso de sequestros, ainda mais de criança.
Quanto a quantidade de sapatos femininos, realmente isso é um mistério. Aqui em casa eu falo que convivo com 03 Imelda Marcos.
Libriane, eu não me lembro da bola fora que a JJ deu. Vou dar uma olhada nessa parte, pq se ela é o contato com a imprensa, com a polícia local e as famílias, os roteiristas deram uma mancada. Ou será que pelo fato dela ter estado fora da última temporada eles esqueceram qual a função dela?
abs
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Oi Zé, sim o FBI cuida de sequestros, mas a unidade da equipe é a de perfis de assassinos em série, até o desaparecimento do segundo menino não é justificada a entrada deles no caso. E olha que eu acho que não falta caso de exemplo pra isso.
A JJ agora é agente de campo, não desempenha mais a função que desempenhava, mas, como eu disse no meu outro comentário: JJ foi preconceituosa, mas não acho um erro primário. Ela acaba de voltar a campo e agora é mãe o que faz com que ela ainda pise em ovos. Como mãe nós tendemos sim a ser mais críticas com as falhas de outras mães, começamos a achar coisas simples absurdas, então acho normal ela levar isso pro trabalho dela. beijos
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Adoro criminal minds…tento não perder nenhum episódio… As frases de Ernest Hemingway, Edgar Allan Poe entre outras, são fantásticas… Dizem tudo sobre as mentes criminosas!!
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Oi mag, não só sobre as criminosas, mas sobre todos nós, as criminosas são apenas os extremos disso.
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Zé Luís
A “bola fora” da JJ foi, no momento da abordagem com a primeira mãe. JJ a julgou, criticou por ela não ter tido dois minutos pra deixar o recado na caixa postal para a avó do menino. O erro de Hotch como mentor foi não chamar sua atenção para o fato.
JJ foi promovida, coisa que eu não concordo. Falaram sobre isso em episódios passados. Parece que agora, garcia acumula funções: net, imprensa. Ela e Reid, para mim, são os melhores e peças fundamentais no jogo.