Foto emprestada do blog da minha comadre Sam, com quem dividi essa tarde linda de carnaval, junto com o Ale.
E eu ainda não processei a notícia direito, parece irreal demais que eu não vou vê-lo reclamando da vida na madrugada, para, em seguida, ele me mostrar grande vontade de viver.
Eu e o Ale não éramos os melhores amigos, mas dividimos algumas vezes conversas só nossas, falávamos sobre o fato de que pesa carregar um diagnóstico sem retorno, pouco importa como você lida com ele. Também dividimos encontros felizes, em que a doença não era assunto do dia – pulamos carnaval com a filharada, até.
O Ale falava do que sentia, de como se sentia a todo instante, mas eu só falava dos meus medos com ele… Era como se só ali eu realmente encontrasse um alguém que entendia do que eu falava.
Há pouco alguém retuitou mensagens do Ale e eu olhei aquela sua imagem na minha página do twitter. Isso só aumentou o sentimento de confusão.
Uma hora eu sei que vou entender direito, vou assimilar o que se passou e vou lembrar de nossas conversas.
Agora, mesmo confusa, desejo paz à sua família, consolo, conforto. Desejo lembranças lindas para sua esposa, seu filho.
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é estranho …. um tanto bizarro
mas saber que uma pessoa que vc nem conheceu pessoalmente te faz sentir saudades por não mais estar presente é …. difícil de explicar
só é possível mesmo pois as relações humanas tiveram mais esse instrumento que é a internet
anos atras comecei a ler sobre séries na internet e conheci alguns blogs muito bons, entre eles o O Poltrona e com o decorrer do tempo veio o twitter e seguir e saber que o criador do site apesar da doença se fazia tão presente e animado … me fez admirar
e um dos últimos twitters que ele deu me deixou feliz :
@alerocha
Ale Rocha
O @canalfx_br promete Homeland para 2012. No idioma original.
29 Nov via web
descanse em paz rapaz …. e força Simone, nos lembraremos dos momentos lindos pois acredito que era isso que ele iria gostar
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Oi Cleide, eu acho sim que o Ale ia querer que a gente pensasse no que foi bom, nos bons momentos, é a cara dele.
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Simone,
Vc tá falando do Alê Rocha, do Poltrona???
Não acredito! Eu adorava o blog dele, até comprei o livro. Depois ele entrou em “manutenção” e eu não soube mais dele, ficava até imaginando como andava a saúde dele…
Que pena, sinto muito por essa perda de uma pessoa que eu não conhecia pessoalmente, mas achava muito bacana e admirava muito…
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Oi Alice,
Sim, o Ale. Ele tinha uma doença que dependia de transplante, mas ele infelizmente não resistiu. Uma pessoa com excelente energia, que fará muita falta.
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Sim, eu me lembro que ele escreveu algumas vezes sobre a doença, a necessidade de transplante e as medidas paliativas que ele tomava enquanto um órgão compatível não aparecia.
Eu gostava muito do jeito que ele escrevia, ria e chorava junto com ele.
Realmente fará falta neste nosso mundinho…
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Simone, meu sentimento de confusão é parecido com o seu… quando a gente acompanha os blogs diariamente, criamos um vínculo com quem os escreve, mesmo que estes não saibam quem somos. Você, Paulo Antunes, Ale Rocha, Fernanda Furquim, Anderson Vidoni (este eu tive o prazer de conhecer pessoalmente) e muitos outros que sempre acompanho e leio as reviews fazem parte de minha vida, do meu cotidiano. Então, logo que soube desta triste notícia, deu uma saudade, um vazio, uma tristeza… me lembrei da doença e de como eu o admirava há muito tempo pela vontade de viver q
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Oi Carina, é que essas pessoas passam a fazer parte da nossa rotina mesmo né? O Ale fará falta!
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Simone, meu sentimento de confusão é parecido com o seu… quando a gente acompanha os blogs diariamente, criamos um vínculo com quem os escreve, mesmo que estes não saibam quem somos. Você, Paulo Antunes, Ale Rocha, Fernanda Furquim, Anderson Vidoni (este eu tive o prazer de conhecer pessoalmente) e muitos outros que sempre acompanho e leio as reviews fazem parte de minha vida, do meu cotidiano. Então, logo que soube desta triste notícia, deu uma saudade, um vazio, uma tristeza… me lembrei da doença e de como eu o admirava há muito tempo pela vontade de viver que ele sempre demonstrou.
Só posso lamentar e orar para que Deus conforte a sua família e todos aqueles que ficaram órfãos de sua presença e de seus ótimos textos…