Policial: Localizamos John Owen, o funcionário que faltava. Convenção do Doctor Who em San Diego, desde sábado. Foram férias programadas.
Spencer Reid: Cara de sorte. Essa convenção deve ter sido ótima.
(Vocês entendem a troca da citação por esse pequeno diálogo, não é? Até porque esse foi o único momento leve de um episódio realmente pesado.)
A despeito de não termos um assassino em série para elaborar o perfil, esse foi um episódio de muita tensão, afinal, estamos falando de alguém que não tem nenhuma característica de um psicopata, uma pessoa normal, que tem sua família, que fez seu trabalho e que, de repente, não reconhece sua vida, não reconhece as pessoas à sua volta, a ponto de matar seus próprios pais.
Especificamente aqui a doença, chamada Síndrome de Capgras, foi causada por um pequeno acidente de carro, aliado ao peso das lembranças terríveis de ter sido obrigado a matar duas crianças em uma missão de guerra. O que me deixou mais besta foi o fato do gatilho não ter sido psicológico – a síndrome também pode ocorrer em pessoas com esquizofrenia – mas uma simples batida de cabeça.
E é o que torna o episódio tão tenso. Uma batida de cabeça foi o bastante para que tantas vidas fiquem acabadas. Eu e você não convivemos com gente que tenha históricos terríveis, famílias problemáticas, abusos, aquilo que normalmente aparece na história de quem se torna um assassino. Mas a gente convive com pessoas boas que podem bater a cabeça – no episódio passado a gente já tinha ficado paranoico o bastante para não ajudar mais ninguém na rua, agora isso.
E a absoluta falta de razão ou lógica torna tudo tão imprevisível que é óbvio pular do sofá quando o ex-fuzileiro diz estar bem atrás de Rossi quando esse pergunta ao telefone – o detalhe dele estar armado e carregando um cinto carregado de bombas, bem, tornou a coisa ainda mais tensa, mesmo a gente sabendo que a BAU não ia simplesmente explodir pelos ares.
Tensão. Usei vezes demais a palavra nesse texto, mas não consigo pensar em nenhuma outra tão adequada. Incluindo quando Prentiss e Morgan finalmente conversam sobre tudo que aconteceu… E ele pede um café e uma massagem, afinal, ela falou qualquer coisa, não é?
“Somente através do amor e da amizade podemos criar a ilusão, por um momento, que não estamos sozinhos.” – Orson Welles
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É, esse foi daqueles episódios de ver sentado na ponta do sofá… e quando a filha quase põe tudo a perder??? A série introduz a gente a cada síndrome / doença / distúrbio que eu vou te dizer, viu?!
Totalmente compreensível vc citar o diálogo, dei uma gargalhada com o comentário do Reed!
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Essa síndrome já tinha aparecido em L&O:SVU – a menina vivia há anos com a mãe e o padrasto, e a mãe dizia que a filha tinha sido sequestrada – aquela garota tinha “aparecido”.
Bjs
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gosto de todos os seriados mas só posso ver as reprises porque trabalho durante a semana.
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Pra variar, não era crime para a equipe. Roteiristas, cuidado… era caso para ncis
Gente, o pai do psicopata tem praticamente a mesma idade do fillho, essa eu não entendi e detalhe. Adoro esse ator que fez o dodói, ele era o marido traído (que eu adorava) de outra série que não sei o nome.
Detestei Prents e Morgan… Parece que nada aconteceu… O normalzinho, realmente é o Reid.
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Certeza que quem esse comentário foi o Spencer?
Pra mim tinha sido o Rossi :S
Beijo!
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Eu como boa fã de Dr. House e meio hipocondríaca já fui pesquisar sobre a doença, e fiquei chocada também por ser algo que pode acontecer com qualquer um de nós. Imagina que triste um dia você não reconhecer um ente querido, triste para a pessoa e o parente. O Reid descreveu igualzinho está no wikipedia rsrs as emoções ficam dissociadas da imagem da pessoa que você vê. Demais, muito tenso.